Siga a folha

Arthur Lira diz que reforma tributária será votada antes do recesso, em julho

Presidente da Câmara diz que definição sobre detalhes do arcabouço fiscal podem facilitar aprovação de proposta

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na noite desta sexta-feira (19) que espera votar até o fim do recesso dos deputados, em julho, a proposta de reforma tributária.

"A pauta será no primeiro semestre. Não posso garantir aprovação. Posso garantir uma discussão ampla, facilitar o debate, fazer com que os assuntos cheguem com tranquilidade", disse Lira, após encontro com governadores e secretários de Fazenda do Sul e Sudeste no Palácio Guanabara, sede do Governo do Rio de Janeiro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), durante a votação da urgência para o projeto do arcabouço fiscal. - Pedro Ladeira / Folhapress

Lira disse que, apesar dos debates sobre a reforma ainda permanecerem, será possível concluí-lo até julho. Para o presidente da Câmara, o primeiro ano de governo é o mais propício para a aprovação da proposta.

"Se um governo não fizer as reformas no primeiro ano, não consegue fazer por conta do calendário eleitoral. E o Senado teria que ter o mesmo prazo de discussão da Câmara, que foram os seis meses", disse ele.

Lira evitou garantir a aprovação do projeto. Disse, porém, que a definição sobre detalhes do novo arcabouço fiscal, a ser votado a partir da semana que vem, pode facilitar a aprovação da reforma tributária.

"Em relação ao arcabouço, o debate foi tão amplo que alcançamos 367 [votos pela urgência]. Vamos trabalhar para que o texto tenha uma votação ainda maior. Esperamos que essa fase seja vencida já na próxima semana para que a gente foque nos seus complementos, que são as matérias que arrumarão o espaço orçamentário de crescimento da receita corrente líquida, do primário", disse o presidente da Câmara.

"Essa discussão facilitará a discussão da reforma tributária. Alguns temas mais árduos que viriam na discussão da reforma tributária podem ser antecipados nessa discussão pós votação do arcabouço."

Os governadores Cláudio Castro (PL-RJ) e Renato Casagrande (PSB-ES) participaram do encontro e expuseram o que classificaram como "inquietudes" em relação ao projeto. A principal preocupação foi em garantir a manutenção do fundo de desenvolvimento regional, a ser usado para compensar estados que perderem receita com a reforma.

"Somos favoráveis à ideia de uma reforma, mas também achamos que há posições que os estados podem colaborar. Não daremos a falsa impressão de que queremos atrapalhar. Cada decisão tomada lá mexe no dia a dia de quem esta governando", disse Castro.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas