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Fundadora da Theranos perde recurso e será presa

Startup prometia revolucionar exames de sangue, mas enviava material a laboratórios comuns

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San Francisco | AFP

A ex-estrela do Vale do Silício Elizabeth Holmes deverá começar a cumprir pena de prisão, depois que um juiz negou seu último pedido para permanecer em liberdade, enquanto ela apela de sua condenação por fraude.

Holmes foi condenada a pouco mais de 11 anos de prisão por fraudar investidores com sua empresa de biotecnologia Theranos, com sede no Vale do Silício, que prometia uma revolução nos diagnósticos de saúde.

Ela deveria ter começado a cumprir sua sentença em 27 de abril, mas seus advogados entraram com um recurso de última hora por questões processuais depois que uma tentativa anterior foi negada.

Elizabeth Holmes, ex-CEO da Theranos, startup que prometia revolucionar exames de sangue - Getty Images via AFP

Na terça-feira (16), uma corte de apelações negou a nova petição e Holmes terá que cumprir pena a partir de 30 de maio.

Segundo informações veiculadas pela imprensa, o juiz Edward Davila recomendou que ela cumpra a sentença em um presídio feminino no Texas.

Em uma decisão em separado, o magistrado ordenou que Holmes e seu braço direito na Theranos, Ramesh "Sunny" Balwani, paguem US$ 452 milhões (em torno de R$ 2,2 bilhões na cotação atual) às vítimas de sua fraude, entre as quais se encontra o proprietário da emissora Fox News, Rupert Murdoch.

Holmes, de 39 anos, foi considerada responsável por enganar os investidores, fazendo-os acreditar que havia desenvolvido um dispositivo médico revolucionário.

Ela virou uma estrela do Vale do Silício, quando anunciou que sua empresa estava desenvolvendo um kit fácil de usar e capaz de cobrir uma ampla gama de diagnósticos com apenas uma gota de sangue.

Sua empresa fracassou após uma investigação do Wall Street Journal sobre a validade dos testes.

Elizabeth Holmes teve um filho pouco antes de seu julgamento e outro desde sua condenação.

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