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Ministro fala em 'afronta à democracia' ao rebater proposta de Zema sobre Cemig

Governo mineiro tenta agilizar processo de desestatização de empresas públicas

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Letícia Fucuchima
Brasília

O ministro Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (29) que o projeto proposto pelo governo de Minas Gerais para retirar a necessidade de referendo popular para privatização da Cemig se trata de uma "afronta à democracia".

O governo de Romeu Zema (Novo) protocolou na semana passada na Assembleia Legislativa do Estado uma proposta para agilizar o processo de desestatização de empresas públicas, o que pode facilitar a privatização da elétrica Cemig e da empresa de saneamento Copasa.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em coletiva de imprensa para tratar dos apagões no sistema elétrico que ocorreram - Pedro Ladeira/Folhapress

A PEC, que ainda precisa ser apreciada pelos parlamentares mineiros, reduz o número de votos necessários para aprovação de lei estadual alterando a estrutura societária das empresas e desobriga o Estado de realizar um referendo popular sobre as desestatizações.

"Me posicionei claramente contra aquilo que seria um crime contra a democracia", disse Silveira nesta terça-feira quando questionado por jornalistas sobre a proposta de retirada do referendo popular para a privatização da Cemig.

"Se isso for quebrado pelo governo -- e eu tenho absoluta convicção, pelo que eu conheço da assembleia, que não terá aval da assembleia legislativa --, será um grande dano ao povo mineiro, e mais do que isso, uma afronta à democracia brasileira", acrescentou.

Procurado, o governo de Minas Gerais não comentou o assunto imediatamente.

Silveira, que foi senador pelo Estado de Minas Gerais, tem feito duras críticas também à privatização da Eletrobras conduzida pelo governo anterior de Jair Bolsonaro.

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