Siga a folha

Descrição de chapéu petrobras

Governo quer criar órgão para fiscalizar queda de preço dos combustíveis nos postos

Ministro diz que cortes anunciados pela Petrobras não chegam ao consumidor ou não são suficientes

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Belo Horizonte

O governo federal quer criar o Operador Nacional do Sistema de Distribuição de Combustíveis para fiscalizar os preços nas bombas após cortes anunciados pela Petrobras.

A avaliação do governo é que reduções nas refinarias não chegam ao consumidor, enquanto aumentos são aplicados em escalas e velocidade maiores.

O anúncio foi feito pelo ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participa na manhã desta segunda de encontro sobre o setor energético em Belo Horizonte.

Bomba de combustível em posto de São Paulo - Paulo Whitaker -8.nov.16/Reuters

Segundo Silveira, com a criação do órgão serão possíveis ações judiciais para coibir, por exemplo, a prática de cartéis.

O comunicado foi feito ao lado do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que também participa do encontro, durante conversa com jornalistas. A formatação do operador está sendo concluída, segundo o ministro.

Silveira disse que o operador será criado para que se possa ter segurança de que o preço caia na bomba quando as reduções forem praticadas. Segundo o ministro, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) tem limitações para fazer esta fiscalização.

Silveira comparou o órgão a ser criado com os existentes no sistema elétrico brasileiro. "Queremos que seja complementar com a ANP, como o ONS (Operador Nacional do Sistema) é complementar com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)."

O presidente da Petrobras, que afirmou falar sobre o tema como "observador", citou que redução recente na gasolina e no diesel não chegou ao consumidor da forma que o governo espera. Já um aumento foi repassado para as bombas mais rapidamente, disse.

"O incremento, quando foi dado em agosto, chegou rapidinho. O impacto esperado era de R$ 0,42. Houve locais em que o ponto final para o consumidor, o aumento chegou a R$ 2,50. Não estou aqui acusando postos necessariamente, existe toda uma cadeia para chegar lá", afirmou.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas