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Prates diz que estuda criar a Petrobras Arábia, em aproximação com Opep+

Segundo presidente da petroleira, subsidiária poderia ajudar a fortalecer os laços comerciais na região do golfo Pérsico

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Mariana Durão
Bloomberg

A Petrobras avalia abrir uma unidade no Oriente Médio, após o Brasil ter sido convidado a aderir ao acordo de cooperação com a Opep+, grupo composto pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e produtores aliados.

A estatal iniciará neste mês o estudo de uma subsidiária destinada a fortalecer os laços comerciais na região do golfo Pérsico, disse o presidente da companhia, Jean Paul Prates, em mensagem de texto para a Bloomberg News na sexta-feira (1º).

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates - Mauro Pimentel - 9.nov.23/AFP

As declarações de Prates vêm um dia depois de o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dizer que o país pretende aderir ao acordo de cooperação da Opep+, uma plataforma de diálogo aberta a todos os países produtores de petróleo, sem as obrigações de cotas dos membros do grupo.

"Vamos analisar a viabilidade de estabelecer uma subsidiária integral no Golfo: Petrobras Arábia", disse Prates, por meio de mensagem de texto.

O Brasil produz mais de 3 milhões de barris de petróleo por dia, aproximadamente o mesmo que Irã e Emirados Árabes Unidos, que são membros da Opep.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem reforçado os laços com a Opep+, como parte de sua agenda mais ampla de representar o mundo em desenvolvimento.

Prates viajou a Viena em julho para um evento da Opep+ e ajudou a intermediar a visita ao Brasil do secretário-geral do grupo, Haitham Al-Ghais, em outubro, para reunião com Lula.

A Petrobras vai explorar "empreendimentos mutuamente complementares" com membros da Opep+, tanto no golfo Pérsico como no Brasil, disse Prates.

A petrolífera já estuda a criação de uma subsidiária chinesa como parte dos planos de expansão internacional de Prates.

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