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Petrobras quer dividir gestão na Braskem, mas não tem intenção de exercer preferência, diz Prates

Executivo afirmou que apenas acompanha discussões que envolvem a possível venda de fatia na Braskem pela Novonor

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Rodrigo Viga Gaier Fabio Teixeira
Rio de Janeiro | Reuters

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira (20) que a petroleira tem a expectativa de ter um novo sócio na Braskem com quem divida a gestão da petroquímica, que hoje tem como principal acionista a Novonor, ex-Odebrecht.

O executivo ponderou, no entanto, que por enquanto apenas acompanha discussões que envolvem a possível venda de fatia na Braskem pela parceira.

Atualmente, a Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem e 47% do capital votante da empresa, enquanto a Novonor detém participação de 50,1% no capital votante da Braskem e de 38,3% no capital total.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates - Adriano Machado - 20.dez.2023/Reuters

No início de novembro, o grupo petrolífero de Abu Dhabi Adnoc fez uma oferta não vinculante, no valor de R$ 10,5 bilhões, pela participação da Novonor.

"Não somos nem vendedores nem compradores dessa outra parte da Braskem, estamos parados, observando o processo, tentando em algumas conversas paralelamente, sem influenciar o processo, conhecer os potenciais parceiros que poderão ser nossos sócios, em igualdade de condições e um novo arranjo societário", disse Prates.

O executivo ponderou que a Petrobras poderá ser elemento decisivo no final das negociações, exercendo ou não direito de preferência, mas que a intenção não é essa.

"A intenção claramente não é exercer direito de preferência, é realmente ter um sócio que a gente possa trabalhar junto", disse Prates.

"É natural que numa nova estrutura, com congênere, de mesmo tamanho que a gente, tenha cogestão, de igual para igual", detalhou, durante um evento para apresentar uma tecnologia que visa descarbonizar atividades de produção de petróleo.

PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS

Durante o evento, Prates disse que não há razão, por enquanto, para ajustar preços de gasolina e diesel.

A atual gestão da Petrobras tem operado com uma estratégia comercial que busca seguir indicadores de preços internacionais para os combustíveis, mas evitando repassar volatilidades externas aos clientes.

"Passamos o ano passado inteiro sem dar prejuízo. Tem sido superbem gerido e temos tido sucesso com isso", afirmou.

O executivo também voltou a defender a retomada da gestão da refinaria Rlam, na Bahia. Na semana passada, o executivo havia informado a expectativa de acertar detalhes de um acordo com o Mubadala para retomar o controle da operação da unidade de propriedade do fundo soberano de Abu Dhabi até o final do primeiro semestre.

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