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BYD aprofunda guerra de preço de elétricos na China com redução em seu carro mais barato

Seagull, um carro compacto, custará agora a partir de 69.800 iuanes, cerca de R$ 47,9 mil

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Qiaoyi Li Zhang Yan Brenda Goh
Pequim | Reuters

A gigante chinesa de veículos elétricos BYD adicionou nesta quarta-feira (6) lenha à fogueira de uma brutal guerra de preços na China ao reduzir o preço do seu carro mais barato, o Seagull, em 5%.

O Seagull, um carro compacto, custará agora a partir de 69.800 iuanes (R$ 47,9 mil).

A BYD se tornou uma concorrente implacável na guerra de preços que a Tesla começou no maior mercado automotivo do mundo no ano passado. Essa postura agressiva ajudou a empresa a destronar a sua rival americana como o maior vendedor mundial de veículos elétricos, mesmo que a maioria dos carros da BYD sejam vendidos na China.

Carro Seagull, da BYD, em feira em Xangai, na China - Aly Song - 19.abr.23/Reuters

Neste ano, adotou numa série de reduções de preços —incluindo uma queda de quase 12% para o crossover Yuan Plus, o seu carro mais vendido conhecido como Atto 3 nos mercados internacionais. As reduções de preços foram mais profundas do que as dos rivais e num maior número de modelos.

Em um contexto de crescimento desigual da segunda maior economia do mundo, as vendas (incluindo exportações) de veículos de novas energias, como veículos elétricos com bateria pura e híbridos plug-in, deverão aumentar 13%, para 11,5 milhões de unidades, neste ano. Isso é nitidamente mais lento do que o salto de 38% no crescimento para 2023.

Outras montadoras que lançaram novos cortes de preços neste ano incluem Tesla, Geely Auto, GAC Aion, Leapmotor e Xpeng.

A BYD provavelmente oferecerá mais descontos até 2024, disse Shi Ji, analista do China Merchants Bank International em Hong Kong, acrescentando que isso pressionará a margem bruta da marca, mas o problema poderá ser parcialmente compensado por cortes de custos por parte dos fornecedores.

As margens de lucro bruto da montadora apoiada por Warren Buffett têm se mantido razoavelmente boas até o momento. Ela registrou uma margem de 22% no terceiro trimestre, acima dos 18,7% no segundo trimestre, segundo cálculos da Reuters.

A BYD também tem expandido agressivamente a sua presença no exterior. Está, por exemplo, liderando um impulso chinês de veículos elétricos na Austrália e iniciou a construção de um complexo fabril no Brasil.

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