Siga a folha

Descrição de chapéu Venezuela

Fechar a fronteira com a Venezuela é incogitável, diz Temer

Presidente responde a pedido da governadora de Roraima para impedir entrada de refugiados

O presidente Michel Temer chega ao aeroporto de Lima, no Peru, para a Cúpula das Américas nesta sexta-feira (13) - Guadalupe Pardo/Reuters

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Lima

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (13) que o Brasil não fechará a fronteira de Roraima com a Venezuela, nem aumentar o controle para impedir a entrada de refugiados.

"Fechar a fronteira é incogitável", disse Temer, referindo-se ao pedido da governadora roraimense, Suely Campos (PP). "O Brasil não fecharia fronteiras e espero que o Supremo não decida dessa maneira."

Em solicitação ao STF (Supremo Tribunal Federal), Campos pede "fechamento temporário a fronteira Brasil-Venezuela a fim de impedir que o fluxo imigratório desordenado produza efeitos mais devastadores aos brasileiros e estrangeiros residentes no estado de Roraima ou que a União seja compelida a limitar o ingresso de refugiados venezuelanos a uma quantidade compatível com a capacidade do Estado brasileiro de acolher"

Em conversa com jornalistas durante a Cúpula das Américas, em Lima, Temer afirmou que o governo já faz fiscalização e citou a carteira de identidade provisória para os refugiados.

"Acabei de verificar a petição, muitas das medidas lá pleiteadas já estão sendo tomadas, temos recursos e pessoas lá para dar assistência social e médica."

Temer afirmou que o Brasil adota apenas "sanções diplomáticas" contra a Venezuela, como a iniciativa de suspender o país do Mercosul "enquanto houver essa situação politicamente duvidosa".

"Estamos dando apoio humanitário acolhendo refugiados e tentamos mandar alimentos e remédios para lá; queremos ajudar a Venezuela humanitariamente." 

Antes, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, já havia criticado o pedido da governadora.

Indagado por jornalistas se concordava com a ação do fechamento da fronteira, Nunes afirmou: "Esta é uma ideia...tenha santa paciência". 

Nunes afirmou que o governo federal tem atuação muito forte de ajuda ao estado para lidar com o fluxo de refugiados.

"O governo federal está fazendo muito, ajudando tanto o governo do estado como as prefeituras, nós temos colaboração com a sociedade civil, o Acnur, agência da ONU para refugiados. Estamos fazendo muito e vamos fazer tudo o que for necessário."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas