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Estados Unidos e Israel deixam oficialmente a Unesco

Anúncio para deixar a agência de educação, ciências e cultura da ONU aconteceu há mais de um ano

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São Paulo

Os Estados Unidos e Israel deixaram oficialmente a Unesco, a agência de educação, ciências e cultura da ONU, como parte de uma medida anunciada em 2017.  
 

Nos últimos anos, os conflitos entre EUA e a Unesco, por causa de Israel, se acirraram pouco a pouco.
O presidente americano Donald Trump e o premiê israelense Binyamin Netanyahu durante encontro em Jerusalém - Menahem Kahana - 22.jan.17/Reuters

Sob alegação que o organismo estimula um sentimento anti-israelense, a administração de Donald Trump anunciou sua saída em outubro de 2017 e foi seguida pelo governo israelense.   

Entre as razões, estão a nomeação de áreas históricas em Israel como patrimônio palestino e a aprovação da Autoridade Palestina como membro em 2011. 

A entidade é conhecida sobretudo por seu programa de Patrimônio Mundial, mas também tem entre suas funções proteger a liberdade de imprensa e de promover a educação sexual e a igualdade de gênero no mundo.

A saída dos dois países não deve causar um grande impacto financeiro na Unesco, já que Israel e EUA não contribuem com o órgão desde 2011—até então, os EUA respondiam por 22% do total do orçamento da entidade.  

Os EUA já haviam deixado o órgão duas vezes antes. Na mais recente, foi o ex-presidente George W Bush que levou o país de volta para a agência, em 2003.

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