Governo Bolsonaro se reúne com líderes opositores da Venezuela
Oposicionistas têm encontro com chanceler Ernesto Araújo para discutir pressão ao regime Maduro
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Líderes opositores do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, desembarcaram nesta quarta-feira (16) e na madrugada desta quinta (17) em Brasília, chamados para uma reunião com o chanceler Ernesto Araújo.
O encontro, que ocorre no Palácio do Itamaraty, visa discutir maneiras de aumentar a pressão internacional sobre Maduro, que é considerado um mandatário ilegítimo pelos países que compõem o chamado Grupo de Lima, entre eles o Brasil.
A reunião conta com expoentes da oposição ao chavismo, como o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma e o deputado opositor Julio Borges. Também estão presentes o dirigente do partido Voluntad Popular Carlos Vecchio e o presidente do Tribunal Supremo da Venezuela no exílio, Miguel Ángel Martín.
De acordo com a agenda de Araújo, participam ainda representantes dos países que compõem o Grupo de Lima e dos Estados Unidos.
Na chegada ao Itamaraty, Ledezma defendeu que o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, seja reconhecido pela comunidade internacional como presidente legítimo do país.
Na tarde desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro recebeu Ángel Martín. Participaram também o chanceler Araújo e o representante da OEA (Organização dos Estados Americanos) Gustavo Cinosi.
A reunião com os opositores no Itamaraty e a audiência de Bolsonaro com Martín são duas das ações mais contundentes adotadas pelo Brasil até o momento contra Maduro, em linha com a promessa do mandatário brasileiro de endurecer o tom com o regime venezuelano.
No início de janeiro, os chanceleres do Grupo de Lima acordaram não reconhecer a legitimidade do novo mandato de Maduro, por considerarem que as eleições presidenciais de maio do ano passado no país não foram justas nem transparentes.
Durante visita do presidente da Argentina, Mauricio Macri, nesta quarta em Brasília, o tema Venezuela foi novamente tratado. Macri fez duras críticas a Maduro durante pronunciamento à imprensa e afirmou que a Assembleia Nacional, de maioria opositora, é o único poder legítimo na Venezuela.
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