Siga a folha

Aliança entre Brasil e EUA está 'mais forte do que nunca', diz conselheiro da Casa Branca

John Bolton faz declaração após encontro com chanceler Ernesto Araújo em Washington

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington | AFP

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou nesta terça-feira (5) que as relações entre o Brasil e os EUA atravessam seu melhor momento.

"A aliança EUA-Brasil está mais forte do que nunca", afirmou Bolton nas redes sociais, após se encontrar em Washington com o chanceler Ernesto Araújo.

Bolton foi o primeiro funcionário de alto escalão dos EUA a se encontrar, no fim de novembro, com o então presidente eleito Jair Bolsonaro. 

No encontro na Casa Branca nesta terça, Bolton disse que falou com Araújo sobre a crise político-econômica e humanitária na Venezuela.

O conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton - Mandel Ngan - 28.jan.19/AFP

"Discutimos o apoio mútuo ao presidente interino da Venezuela, [Juan] Guaidó, incluindo a logística para fazer chegar a assistência humanitária ao povo venezuelano", escreveu ainda Bolton.

Guaidó foi reconhecido pelos governos Bolsonaro e Trump no dia 23 de janeiro, logo após ter se declarado presidente encarregado do país. 

Com o apoio de dezenas de países, Guaidó aumentou a pressão nesta terça pela entrada da ajuda humanitária no país, em uma ação que desafia o governo do ditador Nicolás Maduro, que a considera um passo para uma intervenção militar. 

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo (dir.), e o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, se encontram em Washington - Yuri Gripas/Reuters

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, foi outra autoridade americana a se encontrar com Araújo em Washington.

A jornalistas Araújo rejeitou que tropas americanas ou de outro país utilizem território brasileiro para fazer chegar a ajuda aos venezuelanos.

“Qualquer que seja a maneira de chegar ajuda humanitária, a gente tem certeza de que não é necessário ter tropas americanas ou de outro país [no Brasil]. Teríamos condições de proporcionar a logística para isso com os nossos próprios meios”, disse.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas