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Descrição de chapéu Venezuela

China negocia com representantes de Guaidó, diz jornal

Conversas com líder opositor a Maduro estão sendo realizadas em Washington

Juan Guaidó discursa durante protesto em Caracas - Federico Parra/AFP

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São Paulo | Reuters

Diplomatas chineses vêm realizando, nas últimas semanas, negociações em Washington com representantes do líder opositor, Juan Guaidó, que se declarou presidente encarregado da Venezuela, segundo o Wall Street Journal.

De acordo o jornal, representantes chineses e da oposição venezuelana têm conversado sobre dívida e projetos relacionados ao petróleo.

A Venezuela deve cerca de US$ 20 bilhões à China. Desde 2007, o país sul-americano teria tomado mais de US$ 50 bilhões em empréstimos com Pequim, segundo o WSJ.

O país asiático exporta para a Venezuela máquinas, ferro, aço, veículos e outros produtos, e importa principalmente petróleo.

A China é um dos países mais importantes que ainda dão apoio ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

O governo chinês não respondeu aos questionamentos do WSJ sobre as conversas com a oposição na Venezuela. No início do mês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que Pequim "tem estado em contato próximo com todos os partidos da Venezuela. Não importa como a situação evolua (...) a cooperação China-Venezuela não deve ser afetada".

Os acordos de empréstimos que envolvem a venda de petróleo feitos pela Venezuela com a China e a Rússia são uma importante fonte de recursos para o governo Maduro. Com as sanções impostas pelos EUA em janeiro, esses recursos se tornaram ainda mais vitais. 

Como a China, a Rússia tem apoiado publicamente Maduro, mas mostram pouca disposição a ajudá-lo com novos recursos. Nenhum dos dois países ofereceu novos empréstimos de vulto à Venezuela nos últimos anos. 

Nesta terça (12), a Rússia se ofereceu para mediar o diálogo entre governo e oposição da Venezuela. "Nós estamos mantendo contatos muito importantes com o governo desse país e estamos prontos a oferecer meios para facilitar o processo de encontrar saídas para esta situação", disse Sergei Ryabkov, ministro interino das Relações Exteriores. 

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