Siga a folha

Descrição de chapéu Venezuela

Ativistas invadem Embaixada da Venezuela nos EUA para barrar equipe de Guaidó

Grupo diz que representação pertence ao governo eleito de Nicolás Maduro

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington | AFP

Ativistas americanos estão ocupando a Embaixada da Venezuela em Washington para impedir a chegada da delegação do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido pelos Estados Unidos como presidente interino, depois de os últimos diplomatas do governo do ditador Nicolás Maduro perderem suas credenciais.

O prédio de quatro andares localizado no bairro nobre de Georgetown permanece quase vazio e fechado ao público, depois que a maioria dos diplomatas deixou o país após de perder sua credencial, quando os EUA presidente interino no dia 23 de janeiro. 

Medea Benjamin, ativista do Code Pink, posa ao lado de fotos de Nicolás Maduro e Hugo Chávez, na Embaixada da Venezuela em Washington, nos EUA - Andrew Caballero-Reynolds - 19.abr.19/AFP

Os últimos oficiais que ainda eram oficialmente emissários estrangeiros, por serem representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), partirão nos próximos dias, depois que a entidade decidiu, em 18 de abril (por 18 votos a favor), aceitar o enviado de Guaidó, Gustavo Tarre, como representante da Venezuela até que haja novas eleições.

O prazo para a delegação de Maduro deixar o prédio é 25 de abril, mas ativistas dizem que não vão sair de lá. Seu objetivo, segundo a organização Code Pink, é impedir que "a oposição venezuelana tome o prédio diplomático que pertence ao governo eleito" e, para isso, organizou "uma vigília 24 horas por dia, sete dias por semana para proteger a embaixada". 

"Estou aqui porque estou furiosa porque estamos vendo um golpe em câmera lenta. Durante minha vida vi golpes e intervenções militares americanas suficientes, e eles sempre acabam mal para o povo do país", diz Medea Benjamin, integrante do Code Pink. 

Os ativistas, que têm o consentimento do governo, organizam eventos culturais e se revezam no prédio. Alguns vêm de outras cidades americanas.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas