Siga a folha

Descrição de chapéu Venezuela

Chefe dos Direitos Humanos da ONU vai à Venezuela se reunir com Maduro e Guaidó

Encontros, que ocorrem entre os dias 19 e 21 de junho, serão realizados separadamente

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Genebra | AFP e Reuters

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, visitará a Venezuela de 19 a 21 de junho e se reunirá, separadamente, com o ditador Nicolás Maduro e com o líder opositor Juan Guaidó, anunciou seu gabinete nesta sexta-feira (14).

Bachelet também vai se encontrar com "vítimas de abusos e de violações de direitos humanos e com seus familiares", informou o Comissariado.

Em discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em março, Bachelet afirmou que as forças de segurança da Venezuela, apoiadas por milícias pró-regime, reprimiram protestos contrários a Maduro com força excessiva, assassinatos e tortura.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, em evento em Túnis - Fethi Belaid - 13.jun.19/AFP

Por outro lado, a ex-presidente do Chile afirmou que a crise política, econômica e social na Venezuela tem sido "exacerbada pelas sanções" internacionais aplicadas ao país sul-americano.

Caracas convidou Bachelet para visitar o país há meses, mas sua agência alegou que a visita não poderia acontecer sem determinadas garantias. A ONU não detalhou quais condições seriam necessárias.

"Também terá reuniões com um certo número de ministros e de funcionários do governo, assim como com o presidente da Suprema Corte" e com o "procurador-geral", acrescentou o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos. 

O comunicado também cita representantes da sociedade, membros da comunidade empresarial e sindicatos, além de líderes religiosos e acadêmicos.

A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica e sofre com a escassez de alimentos e de remédios. Segundo a ONU, cerca de 4 milhões de pessoas deixaram o país desde 2015.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas