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Trump oferece acordo comercial 'muito grande' ao Reino Unido pós-Brexit

Presidente dos EUA se reuniu com Boris Johnson em conversa paralela à cúpula do G7

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Biarritz (França) | Reuters

O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu neste domingo (25) um grande acordo comercial para o Reino Unido após o brexit e elogiou o novo primeiro-ministro, Boris Johnson, como o homem certo para tirar o país da União Europeia.

Johnson, que enfrenta uma delicada tarefa de acalmar os aliados europeus sem irritar Trump na cúpula do G7 na França, disse que as negociações comerciais com os Estados Unidos seriam difíceis, mas que havia grandes oportunidades para as empresas britânicas no mercado americano.

Falando a repórteres com Johnson antes de uma reunião bilateral focada em comércio, Trump disse que a adesão do Reino Unido à UE foi um empecilho aos esforços para forjar laços comerciais mais próximos com os Estados Unidos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em Biarritz - Erin Schaff/AFP

"Nós vamos fazer um acordo comercial muito grande —maior do que já tivemos com o Reino Unido", disse Trump.

"Em algum momento, eles não terão a âncora em torno do tornozelo, porque é isso que eles tiveram. Então, vamos ter algumas negociações comerciais muito boas e grandes números."

Com menos de três meses até o prazo final de 31 de outubro para a saída da União Europeia, ainda não está claro, como, quando ou até mesmo se o Reino Unido deixará o bloco.

A incerteza em torno do brexit, o mais importante movimento político e econômico do pós-guerra do Reino Unido, deixou os aliados e os investidores horrorizados e agitaram os mercados.

Os opositores temem que o brexit torne o Reino Unido mais pobre e divida o Ocidente, já que enfrenta a presidência não convencional de Trump e a crescente agressividade da Rússia e da China.

O presidente e o primeiro-ministro também abordaram questões de segurança global de preocupação mútua, especialmente a ameaça do Irã à liberdade de navegação no Golfo, tensões em Hong Kong, 5G e Huawei, e instabilidade na Líbia e na região do Sahel, disse a Casa Branca.

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