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Milhares protestam em vários países contra morte de Suleimani

Dizendo 'morte à América' e queimando bandeiras dos EUA, manifestantes estão em luto pelo general

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Teerã | AFP

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã nesta sexta-feira (3) para protestar contra a morte do general Qassim Suleimani, assassinado durante a madrugada em um ataque dos EUA ao aeroporto de Bagdá.

Entoando frases como "morte à América" e segurando cartazes com a foto do comandante, os ativistas lotaram as ruas ao longo de vários quarteirões no centro de Teerã depois das orações de sexta-feira. O país anunciou três dias de luto oficial.

Os manifestantes queimaram bandeiras dos Estados Unidos e do Reino Unido, visto como aliado dos EUA, embora o premiê britânico, Boris Johnson, tenha afirmado que não tinha conhecimento prévio do atentado. Bandeiras de Israel também foram queimadas.

Vídeos nas redes sociais mostram uma procissão de enlutados vestindo preto na cidade natal de Suleimani, Kerman. Outras cidades do Irã também tiveram grandes manifestações, segundo a agência de notícias nacional IRNA, como  Arak, Bojnourd, Hamedan, Hormozgan e Sanandaj.

Na cidade de Lahore, no Paquistão, e em Caxemira, na Índia, manifestantes queimaram bandeiras dos Estados Unidos e Israel para condenar o ataque. 

Forças americanas mataram Suleimani, 62, na madrugada desta sexta. A ação é controversa não apenas porque pode motivar um revide iraniano. Os EUA dispararam, afinal, contra o general de um país com o qual não estão formalmente em guerra. Ademais, Suleimani morreu em território iraquiano, complicando todo o imbróglio jurídico.

Número dois do Irã, Suleimani desafiava os Estados Unidos há duas décadas e o seu legado sombrio inclui morte e destruição por todo o Oriente Médio. De acordo com a conta feita pelos Estados Unidos, Suleimani é responsável pela morte de 700 militares americanos em todo o mundo.

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