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Explosão de gás mata ao menos 17 em mesquita de Bangladesh

Maior parte dos feridos está em situação crítica, e número de mortos pode aumentar

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Daca (Bangladesh) | Reuters e AFP

A explosão de um cano de gás perto de uma mesquita em Bangladesh matou ao menos 17 pessoas e feriu mais de 40 na noite desta sexta-feira (4).

De acordo com autoridades citadas pela imprensa local, os fiéis estavam encerrando uma noite de orações na cidade de Narayanganj (a cerca de 30 km da capital, Daca), quando foram atingidos pelas chamas.

Bombeiros suspeitam que a causa da explosão tenha sido um vazamento de gás. As vítimas foram levadas às pressas para um hospital estatal especializado em queimaduras e cirurgia plástica em Daca, a maioria com queimaduras graves.

Corpos de vítimas da explosão em mesquita de Bangladesh - Munir uz Zaman/AFP

Ao menos 17 pessoas, incluindo um menino de sete anos, tiveram suas mortes confirmadas. Segundo Samanta Lal Sen, coordenador da unidade de queimados do hospital, o número de mortos ainda pode aumentar porque muitos feridos estão em condições críticas, com queimaduras que variam entre 70% e 80% do corpo.

Os bombeiros disseram que o gás que se acumulou na mesquita depois dos vazamentos provavelmente causou as explosões.

"Suspeitamos que o gás se acumulou dentro da mesquita desde que as janelas foram fechadas. Quando o ar-condicionado foi ligado, devido a faíscas, o gás pode ter explodido", disse Abdullah Al Arefin, um oficial do corpo de bombeiros, acrescentando que todos os seis aparelhos de ar condicionado da mesquita explodiram durante o incidente.

De acordo com o jornal The Dhaka Tribune, as autoridades locais e a empresa responsável pela distribuição de gás formaram duas comissões de investigação para apurar as causas da explosão.

O superintendente da polícia local, Zayedul Alam, visitou as vítimas no hospital e disse que tomará ações caso encontre indícios de negligência durante o inquérito.

No hospital, familiares das vítimas lamentam mortos e feridos pela explosão no distrito de Narayanganj, em Bangladesh - Mohammad Ponir Hossain - 5.set.20/Reuters

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