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Polícia barra protestos contra 'lockdown' na Alemanha, que estuda fechar comércio

Maior economia da Europa tem dificuldades em enfrentar segunda onda de Covid, com média diária de 500 mortes

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Berlim | Reuters

Manifestações contra as medidas impostas pelo governo alemão para conter a expansão do coronavírus foram canceladas pela Justiça em cidades da Alemanha neste sábado (12).

Em Dresden, policiais checavam quem desembarcava de trens com destino à manifestação, e em Frankfurt centenas de oficiais de segurança, incluindo alguns a cavalo, tentavam impedir um protesto na região central da cidade.

Em paralelo, a chanceler alemã, Angela Merkel, discutirá com os líderes estaduais no domingo (13) o aumento das restrições para conter um aumento nas infecções por coronavírus, o que pode abranger o possível fechamento de escolas e do comércio antes do feriado do Natal.

Força policial vigia o centro de Frankfurt para tentar impedir manifestação contrária às medidas do governo para conter segunda onda de coronavírus - Kai Pfaffenbach -12.dez.2020/Reuters

"Devemos tomar medidas nos próximos dias que são de muito longo alcance e muito contundentes", disse o ministro das Finanças, Olaf Scholz, a membros de seu partido social-democrata em um evento online.

O ministro da Economia, Peter Altmaier, disse ao grupo do jornal RND no sábado que as unidades de terapia intensiva de hospitais estavam começando a ficar lotadas e que a Alemanha não podia esperar até depois do Natal para reagir. "Temos que esclarecer como as coisas continuarão agora", disse ele. "Caso contrário, a pandemia ficará completamente fora de controle."

A Alemanha está em um lockdown parcial há seis semanas, com bares e restaurantes fechados. Algumas regiões já impuseram medidas mais duras.

A maior economia da Europa foi mais bem sucedida que outros países europeus em manter a pandemia sob controle na primeira onda, em março e abril, mas tem se esforçado para virar a maré na nova alta de casos com o que foi apelidado de "lockdown light".

Novas infecções diárias subiram para 28.438, enquanto o número de mortes por dia chegou a 496, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) neste sábado.

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