Siga a folha

Descrição de chapéu África

Ministro de Madagascar nada por 12 horas após sobreviver a queda de helicóptero

Serge Gelle, que trabalhou por 30 anos na polícia, monitorava naufrágio perto da ilha quando aeronave caiu

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Antananarivo (Madagascar) | AFP

Um ministro de Madagascar, país da África Oriental, sobreviveu à queda de um helicóptero na costa da ilha e nadou por quase 12 horas até chegar à terra, informaram autoridades locais nesta terça-feira (21).

Serge Gelle, secretário de Estado da Polícia do país, e um colega alcançaram a cidade costeira de Mahambo na manhã desta terça, segundo a autoridade portuária. As buscas por outros dois passageiros após o acidente que ocorreu na segunda (20) e cujas causas ainda não foram apuradas continuam.

O ministro de Madagascar Serge Gelle, que sobreviveu após sofrer queda de helicóptero e nadar por 12 horas - Reprodução @gulftoday Twitter

Em um vídeo postado nas redes sociais, Gelle, 57, aparece cansado e deitado em uma espreguiçadeira. "A hora de morrer ainda não chegou para mim", disse o general, acrescentando que sentia frio, mas que não sofreu lesões na travessia. Ele se tornou ministro em agosto, após três décadas na polícia de Madagascar.

O helicóptero que caiu o transportava junto a outras autoridades para inspecionar o local onde ocorreu um naufrágio, na costa nordeste do país. Ao menos 21 pessoas morreram e mais de 60 estão desaparecidas após o desastre que o ministro acompanhava na hora do acidente, de acordo com o último balanço oficial.

O navio, um cargueiro não autorizado a transportar pessoas, estava sobrecarregado, e a água inundou o motor, explicou Mamy Randrianavony, diretor de operações marítimas da Agência Portuária Marítima e Fluvial. Havia 130 passageiros, viajando de Antanambe a Soanierana Ivongo, e 45 foram achados vivos.

Zafisambatra Ravoavy, outro general da polícia, afirmou à agência de notícias AFP que Gelle usou um dos assentos do helicóptero como boia. "Ele sempre mostrou muita resistência e a manteve mesmo como ministro, como se tivesse 30 anos", disse. "Ele tem nervos de aço."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas