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Ataques na fronteira Líbano-Israel aumentam temor de expansão de guerra contra Hamas

Hizbullah lança foguetes contra norte israelense após Exército de Tel Aviv matar 4 de seus membros em bombardeio

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Jerusalém | AFP

Uma troca de ataques entre Israel e grupos de militantes islâmicos no sul do Líbano nesta segunda-feira (9) fez crescer os temores de que o conflito entre israelenses e palestinos iniciado neste fim de semana esteja se estendendo em direção à fronteira israelo-libanesa.

Os enfrentamentos na área tiveram início depois que dois homens armados libaneses tentaram se infiltrar em Israel pelo Líbano. Ambos foram mortos por forças israelenses. Mesmo assim, Tel Aviv decidiu bombardear o sul libanês, próximo ao limite de Israel ao norte, em uma ofensiva que acabou por atingir ao menos quatro integrantes do grupo extremista islâmico Hizbullah.

Fumaça após bombardeio de Israel em região próxima da fronteira com o Líbano - Mahmoud Zayyat - 9.out.23/AFP

O Hizbullah disse que as mortes teriam resposta e, horas depois, disparou foguetes contra o norte de Israel. O movimento negou, porém, estar por trás da tentativa de infiltração pela fronteira israelense, reivindicado pelas Brigadas Al-Quds, o braço armado do Jihad Islâmica na Palestina.

Autoridades de Israel não relataram mortes nos ataques feitos pela facção militante. Os dois travaram uma guerra em 2006 que deixou ao menos 1.200 libaneses e 157 israelenses mortos.

O bombardeio desta segunda atingiu os arredores de Dhayra, a poucos quilômetros de Israel, segundo a imprensa libanesa. Moradores próximos da fronteira disseram que estavam deixando suas casas devido aos ataques intensos, por ora restritos à região periférica da cidade e vilas no sul do país.

"Nossa casa fica muito perto da fronteira, então estamos saindo e indo embora. Todos os meus vizinhos estão fazendo o mesmo", disse Gabi Hage, pai de três filhos e morador da região.

Os moradores, aliás, já conviviam com a instabilidade na região. Uma série de incidentes nos últimos meses havia elevado os riscos na fronteira entre Líbano e Israel antes de o Hamas realizar um ataque sem precedentes contra o território israelense no sábado (7).

Em julho, Israel e Líbano trocaram ataques na disputada região das colinas do Golã. Os dois países estão tecnicamente em guerra há anos, ainda que ela não seja contínua —as duas nações assinaram um acordo demarcando fronteiras marítimas no ano passado.

Um porta-voz da missão de paz da ONU disse que seu chefe, o general Aroldo Lázaro, "está em contato com as partes envolvidas, instando-as a exercer o máximo de contenção". O Exército do Líbano confirmou que ocorreram bombardeios em áreas de fronteira e também pediu às pessoas que tenham cautela em seus deslocamentos.

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