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Descrição de chapéu violência

Homem faz reféns em agência dos correios no Japão

Suspeito participou antes de tiroteio em um hospital na cidade de Toda; duas pessoas ficaram feridas

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AFP

Um homem supostamente armado fez reféns em uma agência dos correios no Japão nesta terça-feira (31).

A ação aconteceu por volta das 14h15 do horário local (2h15, no horário de Brasília), quando o suspeito fez os reféns em uma unidade dos correios da cidade de Warabi, na província de Saitama, localizada a noroeste de Tóquio.

Jornalistas trabalham ao redor de uma agência dos correios onde homem fez reféns na cidade de Warabi, no Japão - Photo by Philip Fong-31.out.23/AFP

De acordo com a polícia, o agressor portava um objeto que parecia ser uma arma de fogo. As autoridades pediram que cerca de 300 moradores da área saíssem de casa, segundo a emissora de televisão TBS.

Imagens veiculadas na mídia local mostram um homem idoso, com um boné de beisebol e um casaco escuro, dentro da agência dos correios com um objeto que parece uma arma amarrado a um cordão no pescoço.

Pelo menos duas funcionárias dos correios, na faixa dos 20 e 30 anos, foram feitas reféns, informou a mídia local. Mais tarde, uma mulher de 20 anos saiu do prédio sob custódia policial, disse a emissora nacional NHK.

O jornal Yomiuri havia informado mais cedo que 10 funcionários da agência poderiam estar no local e que o homem estaria com querosene.

Viaturas da polícia foram enviadas e isolaram o edifício de três andares. As ruas próximas estavam vazias.

O suspeito esteve anteriormente envolvido num tiroteio em um hospital na cidade vizinha de Toda e depois fugiu do local, disseram as autoridades municipais.

No tiroteio, duas pessoas ficaram levemente feridas, supostamente um médico e um paciente, após disparos a partir da rua contra um quarto do primeiro andar do hospital.

"Depois das 13h, ouvi uma mulher gritando 'Por favor, venha alguém' e uma enfermeira gritou: 'Afaste-se das janelas e abaixe a cabeça'", disse um homem de 60 anos que estava dentro do hospital ao canal NHK.

"Quase às 14h, olhei para dentro do consultório médico e vi uma poça de sangue ao lado da maca. Não ouvi nenhum tiro, mas uma enfermeira disse que ouviu dois", acrescentou.

Crimes violentos são pouco frequentes no Japão, onde a taxa de homicídios é baixa e a legislação sobre armas de fogo é uma das mais rigorosas do mundo.

No entanto, o país tem recentemente lidado com vários ataques, incluindo o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, baleado com uma arma de fogo caseira durante um discurso de campanha eleitoral, em julho do ano passado.

Em abril deste ano, o atual primeiro-ministro, Fumio Kishida, foi alvo de um artefato explosivo improvisado, também em um evento eleitoral. Kishida saiu ileso, mas duas pessoas ficaram levemente feridas.

Um mês depois, um homem se entrincheirou em um edifício depois de supostamente matar quatro pessoas, incluindo dois policiais e uma idosa, em um ataque com uma pistola e uma faca.

Masanori Aoki, 31 anos, foi detido em sua casa, perto da cidade de Nakano, informou a polícia à época.

Com Reuters

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