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Descrição de chapéu ataque a tiros violência

'Loucura em nome da liberdade de expressão', diz Stephen King sobre massacre nos EUA

Escritor, que mora a cerca de 80 km do local do ataque a tiros com ao menos 18 mortos, culpou fácil acesso a armas de fogo

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São Paulo

O escritor americano Stephen King, conhecido por suas obras de terror, comentou nas redes sociais o massacre que matou ao menos 18 pessoas na cidade de Lewiston, no estado do Maine, nos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (25). Ele criticou o uso de armas de fogo e disse que o fácil acesso às armas "é loucura em nome da liberdade de expressão".

Segundo King, os disparos ocorreram a menos de 80 km de onde ele mora. Ele disse ter feito o ensino médio em Lisbon, cidade vizinha a Lewiston, para onde acredita-se que o atirador fugiu.

Policiais fazem patrulha após tiroteio mortal em Lewiston - Shannon Stapleton-26.out.23/ Reuters

"São as armas de fogo, pessoal. Isso é loucura em nome da liberdade de expressão. Parem de eleger defensores da morte", afirmou King no X (antigo Twitter).

"Isso não acontece em outros países", disse King em outra postagem.

Mais tarde, o escritor afirmou que o problema é das armas e também da cultura. Ele compartilhou uma postagem que mostra uma arma semiautomática similar ao tipo AR-15, que o atirador pode ter usado. "Entre 1922-1982, era tão fácil comprar [armas] quanto um sanduíche. No entanto, naquela época ataques a tiros basicamente nunca aconteceram", afirma a postagem.

Os EUA são conhecidos internacionalmente por ter uma cultura favorável ao acesso de armas de fogo pela população. O país aparece frequentemente nos noticiários devido a episódios relacionados a tiroteios em massa.

No último deles, ocorrido nesta quarta em Lewiston, um homem armado com fuzil abriu fogo contra pessoas que estavam em um restaurante e numa pista de boliche. O suspeito é Robert Card, 40, apontado como sargento do Exército e instrutor de tiros. Ainda não se sabe o que motivou o ataque, um dos mais letais já ocorridos no país.

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