Siga a folha

Descrição de chapéu Estados Unidos

Kamala amplia vantagem numérica sobre Trump com apoio de mulheres e latinos, mostra pesquisa

Democrata tem 45% das intenções de voto contra 41% do ex-presidente, diz Reuters/Ipsos; há empate técnico no limite da margem de erro

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington | Reuters

A candidata à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Kamala Harris, ampliou a sua vantagem numérica sobre o republicano Donald Trump ao atingir 45% das intenções de voto contra 41% do seu adversário, afirma pesquisa Reuters/Ipsos publicada nesta quinta-feira (29).

A liderança numérica por quatro pontos entre os eleitores registrados foi maior do que a de um ponto que Kamala alcançou no levantamento realizado no final de julho, mas ainda é um empate técnico no limite da margem de erro de dois pontos percentuais.

À esquerda, a candidata presidencial democrata, Kamala Harris, discursa em Raleigh, Carolina do Norte; à direita, seu adversário, Donald Trump, fala durante debate na Geórgia - AFP

A pesquisa, conduzida por oito dias e finalizada nesta quarta-feira (28), foi realizada nacionalmente e reuniu respostas de 4.253 adultos dos EUA, incluindo 3.562 eleitores registrados.

O levantamento mostra que o apoio de mulheres e latinos foi importante para Kamala. Nesses dois grupos, ela está à frente de Trump por 49% a 36%, 13 pontos percentuais. Nos levantamentos Reuters/Ipsos realizados em julho, a democrata tinha uma liderança de nove pontos entre mulheres e de seis pontos entre latinos.

Já Trump lidera entre eleitores brancos e homens, ambos por margens semelhantes às de julho. Sua liderança entre eleitores sem diploma universitário, porém, diminuiu para sete pontos na última pesquisa, ante 14 pontos em julho.

Os resultados ilustram como a corrida presidencial dos EUA mudou nos últimos meses. O presidente Joe Biden, 81, desistiu da corrida em 21 de julho após um debate contra Trump manchar sua campanha. A desastrosa atuação do democrata foi sucedida por semanas de apelos para ele abandonar a candidatura à reeleição vindas de seus próprios colegas de partido.

Desde então, Kamala avançou contra Trump em pesquisas nacionais e em estados-pêndulo —aqueles que não são tradicionalmente democratas ou republicanos e, portanto, são campos de batalha importantes para os candidatos, uma vez que a eleição para presidente no país é indireta.

Nos EUA, o objetivo dos candidatos é conseguir indicar ao menos 270 dos 538 delegados do Colégio Eleitoral, que estão divididos proporcionalmente. Quem vence no estado faz as indicações e, então, recebe os votos de todos os delegados daquele local.

Nos sete estados onde a eleição de 2020 foi mais acirrada —Wisconsin, Pensilvânia, Geórgia, Arizona, Carolina do Norte, Michigan e Nevada— Trump liderava Harris por 45% a 43% entre os eleitores registrados na pesquisa.

Desde que aceitou formalmente a indicação democrata na semana passada, Kamala embarcou em uma turnê por esses estados-chave —incluindo a Geórgia, onde Biden vinha perdendo apoio antes de encerrar sua campanha.

Os números mostram que a entrada de Kamala na corrida entusiasmou os democratas. Cerca de 73% dos eleitores do partido na pesquisa disseram estar mais animados para votar depois que a vice-presidente se apresentou.

Outros dados corroboram essa análise.

Em março, uma pesquisa Reuters/Ipsos mostrou que 61% dos entrevistados que pretendiam votar em Biden estavam fazendo isso principalmente para impedir Trump; já no último levantamento, 52% dos eleitores de Kamala diziam votar nela para apoiá-la como candidata, em vez de se opor ao republicano.

Os eleitores de Trump, por sua vez, também expressaram entusiasmo por seu candidato —64% dizem que sua escolha era mais motivada por apoiar Trump do que por se opor a Harris.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas