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Modo de Viver: até que ponto as redes sociais impactam a saúde mental

Podcast discute como a tecnologia afeta o cérebro e dá dicas para um uso saudável das plataformas digitais

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São Paulo

O número de brasileiros conectados não para de crescer. Segundo dados do IBGE de 2022, nas faixas etárias que vão dos 20 aos 49 anos, mais de 90% das pessoas acessam a internet todos os dias e têm celular de uso pessoal.

O aumento do acesso a essas tecnologias não vem sem consequências. Por um lado, ele amplia as possibilidades de conexões e sociabilidade. Por outro, o tempo gasto em plataformas como Instagram, Facebook e TikTok pode ser alarmante.

O livro "A Geração Ansiosa", do psicólogo americano Jonathan Haidt, se estabeleceu como best-seller mundial com a tese de que o acesso irrestrito aos celulares estava causando uma derrocada na saúde mental dos adolescentes e das crianças.

O terceiro episódio do podcast Modo de Viver debate se é possível fazer um uso saudável de redes sociais —e procura saber qual é o ponto em que a tecnologia se torna prejudicial à saúde.

A repórter Bárbara Blum, apresentadora e produtora da série, entrevista o neurologista Lucio Huebra, que associa as redes sociais à liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer no cérebro. "Então, se eu postei uma foto que as pessoas comentaram, as pessoas curtiram, se eu postar outras fotos, eu vou ter de novo essa recompensa. E vai criando essa necessidade dessas pequenas recompensas", diz.

Esse ciclo, agravado por um ambiente pouco regulado em que florescem as plataformas de mídias sociais, pode culminar até em casos de vício em tecnologia, como observa o psiquiatra Rodrigo Machado, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo).

Apresentado pela repórter Bárbara Blum, Modo de Viver é publicado às quartas-feiras e terá oito episódios. O primeiro deles falou sobre ansiedade e o segundo, sobre sono.

A edição de som é de Laila Mouallem. A coordenação é de Victoria Damasceno, Magê Flores, Daniel Castro e Roberto de Oliveira, e a identidade visual, de Catarina Pignato. O projeto tem apoio da Libbs.

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