Siga a folha

Disputada por Eunício e Renan, Integração continuará com aliado de Jader

Secretário de Infraestrutura Hídrica, Antônio de Pádua, é o escolhido para comandar o ministério

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

Brasília

O presidente Michel Temer aceitou indicação do senador Jader Barbalho (MDB-PA) e decidiu nomear o secretário de Infraestrutura Hídrica, Antônio de Pádua, para o comando do Ministério da Integração Nacional.

Presidente Michel Temer, em evento sobre erradicação da fome nesta quinta, em Brasília - Ueslei Marcelino/Reuters

Com a indicação, os senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Renan Calheiros (MDB-AL) perdem disputa interna que vinham travando para fazer o sucessor do ministro Helder Barbalho, que deixará o cargo para concorrer ao governado do Pará.

A escolha de Antônio de Pádua, que também é paraense e já foi secretário municipal de Marabá, foi fechada na manhã desta quinta-feira (5) pelo presidente.

Nos últimos dias, Eunício vinha tentando emplacar no comando da pasta o ex-vice-prefeito de Fortaleza Marlon Cambraia, que é secretário de Desenvolvimento Regional.

O nome, contudo, sofreu resistência de Jader e Helder. Com a negativa, na tentativa de um consenso com os Barbalho, Eunício e Renan passaram a pregar a nomeação do ex-senador Luiz Otávio Campos, que é do MDB no Pará.

O receio de uma repercussão negativa, contudo, fez o presidente optar por Pádua. Campos foi citado por delatores da Operação Lava Jato como um dos responsáveis por distribuir propina a membros do MDB.

Ele, que nega as acusações, chegou a ser alvo de uma busca e apreensão no ano passado. Atualmente, é secretário nacional de Portos.

Pádua é um aliado antigo de Jader. No governo Dilma Rousseff, ele foi, por indicação do senador, diretor de engenharia da Codesp.

INDÚSTRIA

Na quarta-feira (4), o presidente decidiu ainda efetivar Marcos Jorge como ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. 

Ele ocupava interinamente a pasta desde janeiro, quando o então titular, Marcos Pereira, pediu demissão.

A manutenção da pasta com o PRB estava em xeque desde que a sigla anunciou a pré-candidatura do empresário Flavio Rocha à Presidência da República.

O martelo foi batido após duas conversas entre Temer e Pereira. Eles se reuniram em Brasília esta semana e o emedebista ligou na noite de quarta (4) para o representante do PRB para oficializar Jorge no Ministério.

A efetivação do ministro deve ser na próxima terça-feira (10), quando Temer dará posse para a nova equipe econômica.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas