Siga a folha

Descrição de chapéu Eleições 2018

Brasil não pode ir pelo caminho da violência política, diz Marina Silva ao votar no Acre

'Temos que combater tudo que ameaça a democracia, a estabilidade econômica, social e política do Brasil', afirmou a candidata

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, afirmou neste domingo (7) que o país não pode ir pelo caminho da violência política e criticou os adversários Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). 

“Durante esse primeiro turno nós tivemos o assassinato da vereadora Marielle Franco, as tentativas de morte na caravana no presidente Lula, o atentado ao candidato Bolsonaro. O Brasil não pode ir pelo caminho da violência política como acontece na Venezuela”, afirmou, depois de votar na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Rio Branco, capital do Acre.

“Nos temos que combater tudo que ameaça a democracia brasileira, a estabilidade econômica, social e política do Brasil. Dos dois lados nós temos populismo de direita e populismo de esquerda”, disse. 

Candidata da Rede, Marina Silva, vota na sede do Incra em Rio Branco, capital do Acre - Angela Boldrini/Folhapress

Em sua terra natal, a candidata que começou com 16% de intenção de voto nas pesquisas e caiu para 3% no Datafolha divulgado neste sábado (6), chegou para votar acompanhada do marido, Fábio, e de uma das seis irmãs, Maria de Jesus. Na porta da seção, militantes da Rede aguardavam a candidata. 

“O Brasil vive hoje um momento difícil, uma grave crise econômica, social e sobretudo uma crise profunda de valores, e os dois partidos que estão fazendo hoje a polarização não são uma alternativa à sociedade brasileira”, afirmou a candidata. 

Apesar da queda acentuada nas pesquisas, Marina não quis responder questões sobre um possível segundo entre Haddad e Bolsonaro. “Essa pergunta tem que ser feita depois da apuração. O veredito só sairá depois disso”, afirmou, quando questionada se tinha tomado decisão sobre apoiar uma candidatura ou permanecer neutra.

Mais cedo, o candidato do PT, Fernando Haddad, fez aceno à candidata da Rede sobre apoio no segundo turno. "Estou esperançoso de que teremos um segundo turno muito mais civilizado do que tivemos no primeiro. Tenho o maior respeito pelos que concorreram, sobretudo aqueles com quem trabalhei. Com a Marina, com o Ciro Gomes, com o Meirelles, no governo Lula. Tenho o maior respeito e admiração pelo trabalho que eles realizaram", declarou Haddad após votar em São Paulo.

Questionada sobre o baixo índice de renovação do Congresso, a candidata afirmou que “as alternativas estão postas na mesa”. “Infelizmente nos vivemos um período longo de descrédito da política brasileira e agora a sociedade pode demitir todos aqueles que a decepcionaram e que não honraram a oportunidade que tiveram”, disse. 

Depois de votar, Marina se dirigiu ao aeroporto da cidade. Ela acompanhará a apuração das urnas de Brasília, onde mora.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas