Mudança em questionário do Ibope na reta final do 1º turno é usual em pesquisas eleitorais
Filtro em pesquisa é adotado desde as eleições de 2014; entenda o caso
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Após divulgar nova pesquisa eleitoral nesta segunda (1º) em que mostra evolução de Jair Bolsonaro (PSL) e estagnação de Fernando Haddad (PT), o filtro utilizado pelo Ibope foi questionado nas redes sociais.
O cientista político Alberto Almeida, em sua conta no Twitter, afirmou que o instituto não entrevistou pessoas que não votaram na última eleição. Por este motivo, segundo Almeida, os resultados não são comparáveis e acabam alterando a constância dos resultados.
“Viés toda pesquisa tem, o importante é que seja constante. As modificações realizadas pelo Ibope entre as duas últimas pesquisas alteram a constância do viés”, diz o tuíte.
De acordo com o Ibope, a modificação que Almeida diz ser feita em reta final das eleições de 2018 é realizada desde 2014 e considera eleitores votantes, contabilizando a média histórica de abstenções.
Além disso, Alberto Almeida também questiona os padrões diferentes utilizados pelo instituto em pesquisas para Globo e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Ambas representam o eleitorado brasileiro e seus resultados foram comparados pois os dados são consistentes e não há diferenças significativas entre eles”, afirma o instituto em nota.
Confira declaração do instituto sobre o caso:
Sobre os questionamentos feitos por Alberto Almeida, de mudança de filtro na última pesquisa do IBOPE Inteligência sobre intenção de voto para presidente, realizada para a TV Globo e o jornal O Estado de S. Paulo, divulgada ontem, 1º de outubro, esclarecemos que não há qualquer alteração.
As pesquisas eleitorais realizadas para a TV Globo e O Estado de S. Paulo, desde 2014, consideram eleitores votantes, levando em conta a média histórica das abstenções. As pesquisas realizadas para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), como a divulgada no dia 26 de setembro, historicamente são realizadas com eleitores.
Ambas representam o eleitorado brasileiro e seus resultados foram comparados pois os dados são consistentes e não há diferenças significativas entre eles.
Vale lembrar que Alberto Almeida já foi processado pelo IBOPE Inteligência, por fazer afirmações falsas sobre a metodologia de nossas pesquisas, e foi obrigado pela Justiça a fazer uma retratação pública.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters