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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Assessor do Planalto em Davos já fez campanha contra Bolsonaro

Tiago Pereira Gonçalves apagou postagens e suas redes sociais aparecem como inexistentes

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São Paulo

O assessor da Presidência Tiago Pereira Gonçalves, que atribuiu à “abordagem antiprofissional da imprensa” o cancelamento da coletiva pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Davos (Suíça), tem um histórico nas redes sociais crítico ao atual ocupante do Palácio do Planalto.

A história de Gonçalves foi divulgada pela revista Veja. Pouco tempo após reportagem ir ao ar, as contas de Twitter e Facebook do assessor constavam como inexistentes —ele assinava nas redes como Tiago Pegon.

Tiago Pereira Gonçalves, que trabalhou com o deputado Vicente Cândido (PT-SP) antes de virar assessor no Planalto - Reprodução/Facebook

Gonçalves começou a trabalhar como assessor de imprensa do Palácio do Planalto em agosto de 2018. O anúncio, feito no Facebook, rendeu comentários depreciativos de outros internautas, que diziam que ele seria demitido em breve por ser "petista".

Antes, Gonçalves trabalhou como assessor do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). De acordo com a Veja, ele passou antes pelos ministérios da Integração Nacional e da Saúde na gestão Dilma Rousseff, e permaneceu no governo federal mesmo após o impeachment da petista.

No período eleitoral, fez diversas postagens críticas ao então candidato Jair Bolsonaro. O assessor também compartilhou um vídeo favorável à campanha #EleNão, que mobilizou artistas e pessoas comuns na campanha eleitoral com motivos para não votar no então presidenciável.

Postagem simpática à campanha #EleNão comaprtilhada nas redes sociais pelo assessor do Planalto Tiago Pereira Gonçalves - Reprodução/Facebook

Além dos comentários sobre política, o assessor também usava as redes sociais para falar de esportes.

Gonçalves também foi um dos personagens do cancelamento da coletiva de imprensa que Bolsonaro daria em Davos. Ele afirmou a repórteres que aguardavam o presidente no hotel que o cancelamento da entrevista coletiva se deu devido à “abordagem antiprofissional da imprensa”.

Após a repercussão do motivo do cancelamento da coletiva no Fórum Econômico Mundial, Gonçalves usou o Twitter para reclamar da postura do repórter Lucas Neves, da Folha. Antes da conta no Twitter constar como indisponível, Gonçalves apagou a postagem.

"E a cretinice de repórter, sem consciência de sua formação ética, atribui incompetência e desinformação dele próprio dando a nome de assessor (na falta de intelecto preguiça ou mau caratismo) pra sua opinião."

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