Freixo comunica ao PSOL que desistiu de concorrer à Prefeitura do Rio
A cúpula do partido tenta demovê-lo da desistência antes que ele formalize a retirada
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Segundo colocado nas pesquisas, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) informou, nesta sexta-feira (15), ao comando do PSOL que desistiu de concorrer à Prefeitura do Rio.
Nas conversas, ele alega dificuldade de consolidação de uma aliança ampla de esquerda, além de resistência enfrentada dentro do próprio PSOL. Até agora, ele só conquistou o apoio do PT.
Revelada pelo O Globo, a informação foi confirmada pela Folha.
Embora tenha avisado informalmente o comando partidário, Freixo não formalizou a decisão por escrito. A cúpula do PSOL tenta demovê-lo da desistência antes que encaminhe uma carta ao partido.
Além da dificuldade de costura de uma aliança, Freixo enfrentará outros obstáculos durante a campanha eleitoral caso mantenha seu nome na disputa.
Dirigentes do partido lembram que Freixo tem seu acesso vedado às comunidades dominadas pela milícia, especialmente depois do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
Fora as dificuldades de ampliação de aliança e montagem de estrutura, Freixo se mostra desanimado e, segundo interlocutores, reavalia a possibilidade de deixar a cadeira na Câmara em plena crise.
Procurado para informar se essa é uma decisão irreversível, Freixo não se manifestou.
Segundo interlocutores, Freixo ficou particularmente contrariado com a iniciativa do deputado federal David Miranda, também do PSOL, de lançar-se na disputa. Nas conversas, Freixo questiona com que moral poderia cobrar unidade na esquerda se encontra adversários dentro de seu próprio partido.
No momento em que a família manifesta preocupação com sua segurança, ele se diz frustrado pela impossibilidade de construção de uma aliança com demais partidos de esquerda, na qual se apresentaria como representante da oposição contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
Sem Freixo, o PT se reunirá na semana que vem para discutir o lançamento de candidatura própria. O nome mais provável, hoje, é o da deputada federal Benedita da Silva.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters