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Folha encerra a década como o jornal com mais assinantes do país

Jornal assumiu o primeiro lugar na circulação paga em 1986

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São Paulo

Ao chegar aos cem anos, a Folha consolida sua posição de liderança e encerra a década como o jornal com mais assinantes do país. É o que mostram os dados consolidados sobre 2020 que acabam de ser divulgados pelo IVC Brasil (Instituto Verificador de Comunicação).

O primeiro lugar na circulação dos jornais foi assumido em 1986 e nunca mais perdido pelas mais de três décadas seguintes entre os jornais de prestígio, com exceção de alguns meses pontuais.

No ano passado, segundo o IVC, a Folha registrou a maior média mensal de pagantes entre os veículos, na soma de suas versões digitais e impressas.

Redação da Folha durante a quarentena - Eduardo Knapp/Folhapress

No cálculo geral do ano passado, foram 337.854 exemplares diários pagos por mês, crescimento de 3% ante média de 2019. O Globo veio em segundo, com 332.176 (+2%), e O Estado de S. Paulo em terceiro com 239.395 (-1%).

“Liderar nesta última década, em que se definiu o novo modelo de empresa jornalística, foi não só ter se adaptado, como ter feito parte da criação e consolidação do novo formato”, diz Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do Grupo Folha. “Ser líder na década mais desafiadora da história significa estar no caminho certo.”

A primeira posição em 2020 foi conquistada graças à força no digital, em que o jornal se mantém líder absoluto. Encerrou com uma média mensal de circulação digital de 266.669, ante 244.829 do Globo e 151.942 do Estado. Em dezembro, ficou em 278.137 mil assinantes digitais, acima dos concorrentes diretos, respectivamente com 263.571 e 152.933.

No ranking da circulação paga impressa, a Folha fechou 2020 com média mensal 71.185, ante 87.346 de O Globo e 87.453 do Estado. Em dezembro, os três tiveram 65.385, 78.167 e 80.382, respectivamente.

A Folha sempre esteve na vanguarda na adoção de novas tecnologias, como a impressão diária em cores, no fim dos anos 80. E não é diferente do mundo conectado da internet.

Trata-se do primeiro jornal a ter um site de notícias em tempo real, em 1995; a unificar suas Redações digital e impressa, em 2010; e a operar plenamente integrada, dois anos depois.

Em 2018, novamente a Folha se descola ao anunciar que deixaria de publicar conteúdo no Facebook, após diminuição da visibilidade do jornalismo profissional e alta do alcance para notícias duvidosas. Anos depois, após escrutínio maior de governos e anunciantes, a rede social anuncia medidas para controlar as notícias falsas na plataforma.

Assim, com a transformação digital iniciada há uma década, a Folha foi pioneira também no modelo de negócios, em 2012, ao implementar no Brasil o chamado paywall (muro de pagamento) poroso. O formato de cobrança de conteúdo no ambiente online perdura até hoje e foi adotado por outros veículos.

Com tal modelo, o crescimento das vendas de assinaturas digitais foi de 200% durante a cobertura da pandemia do coranavírus. No período, o jornal lançou uma oferta de seis meses de assinatura gratuita para profissionais da área da saúde —meses antes, já havia criado a assinatura para advogados, em parceria com a OAB, além de uma newsletter exclusiva e o canal FolhaJus.

“Em momentos críticos, de dúvidas como os de hoje, cresce a procura pelo jornalismo correto, incansável em relatar a notícia, em ouvir os lados, em desenhar os fatos. É o que a Folha sempre fez, é o que continuará a fazer, não importa o meio”, diz Sérgio Dávila, Diretor de Redação.

Nessa esteira, em abril de 2020, outro marco foi anotado: recorde de audiência. A Folha somou 73,8 milhões de visitantes únicos, segundo dados do Google Analytics. Esses internautas realizaram 176,9 milhões de visitas e clicaram em 428,4 milhões de páginas.

Com a cobertura da crise de saúde e da crise política do governo Bolsonaro, o jornal registrou ainda acessos recordes em seus aplicativos da Folha Impressa. Com maior penetração nacional que qualquer outro veículo, a Folha viu suas entregas físicas restringidas com a logística aérea diminuída, mas em nenhum momento deixou de chegar aos assinantes.

“Repórteres e outros profissionais do jornal responderam ao desafio com rigor, trabalho duro e, em alguns casos, risco pessoal", destacou Dávila em junho, quando a Folha criou um vídeo de agradecimento aos seus leitores.

Entre outras coberturas, Dávila destaca ainda a campanha lançada pela defesa da democracia e o projeto especial “O que Foi a Ditadura”, curso gratuito que dissecou o período autoritário de 1964-85 e foi direcionado principalmente a pessoas que não o viveram diretamente.

Também em 2020, a Folha foi o primeiro veículo a publicar, no dia 23 de abril, o pedido de demissão de Sergio Moro do Ministério da Justiça, fato confirmado no dia seguinte.

Assim, em meio ao aumento do número de mortos pelo coronavírus no Brasil, a Redação, que trabalha quase que na totalidade de casa na quarentena, manteve a cobertura da pandemia com análises e dados exclusivos.

Todo o conteúdo de utilidade pública produzido sobre a Covid-19, que ajuda o dia a dia dos brasileiros, com serviços sobre o auxílio emergencial, dúvidas práticas de saúde (veja a lista), desmentidos de fake news, continua disponibilizado gratuitamente, fora do paywall. Já são quase mil conteúdos livres para leitura.

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