Serra recebe diagnóstico de Parkinson, pede licença do Senado, e suplente assume
José Aníbal ocupará a vaga pelo período de quatro meses
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O senador José Serra (PSDB-SP) ficará afastado do Senado até 10 de dezembro deste ano por motivos de saúde. Serra recebeu diagnóstico de doença de Parkinson em estágio inicial.
Além disso, de acordo com a assessoria do ex-governador de São Paulo, ele vai aproveitar o período para tratar distúrbio do sono.
O pedido de licença médica foi lido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e aprovado pelos parlamentares. Com o afastamento de Serra, assume o suplente José Aníbal (PSDB).
"O parlamentar encontra-se em bom estado de saúde, mas optou pelo afastamento para que seu suplente, José Aníbal, possa assumir, sem deixar a cadeira de senador por São Paulo em vacância durante o período do tratamento experimental", disse a assessoria em nota.
Em julho, Serra foi submetido a um cateterismo e a um implante de stent em artéria do coração. Um mês antes, o senador ficou 13 dias internado por Covid-19, em São Paulo.
Aníbal ocupou a vaga de senador por São Paulo entre 2016 e 2017, quando Serra foi ministro das Relações Exteriores, durante o governo de Michel Temer (MDB). Na época, o tucano deixou o ministério para tratar de um problema na coluna cervical.
Antes de se eleger senador em 2014, Serra governou o estado de São Paulo de 2007 a 2010, quando renunciou ao cargo para disputar a Presidência da República. Naquele ano, o tucano perdeu o pleito para a petista Dilma Rousseff.
Em denúncia apresentada pelo Ministério Público em 2020, o ex-governador foi acusado de lavagem de dinheiro transnacional. Segundo a Promotoria, nos anos de 2006 e 2007, Serra "valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber, da Odebrecht, pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul". A defesa do tucano negou as acusações.
Poucos dias depois, o então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli suspendeu as investigações contra o tucano.
Serra também foi ministro da Saúde durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, candidatou-se pela primeira vez à Presidência da República, mas foi derrotado por Lula no segundo turno.
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