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PT irá à PGR para federalizar investigação de assassinato de petista no PR

Avaliação de petistas é que o caso não é isolado, em meio a uma série de episódios de violência na pré-campanha

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São Paulo

O Partido dos Trabalhadores irá pedir à Procuradoria-Geral da República (​PGR) a federalização das investigações do assassinato do político petista Marcelo Arruda, morto por um bolsonarista na noite de sábado (9), em Foz do Iguaçu, Paraná.

Representantes dos partidos da coligação em torno do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discutem a possibilidade em reunião do conselho político da pré-campanha nesta segunda (11). Os advogados estão se dedicando à redação do pedido e avaliando como proceder.

Um dos argumentos levantados por petistas é que até hoje não houve conclusão das investigações sobre os tiros que foram disparados contra o ônibus da caravana petista em maio de 2018. E que o que ocorreu com Marcelo não é um caso isolado.

O político petista Marcelo Arruda foi assassinado por um bolsonarista em Foz do Iguaçu (PR) - Reprodução Twitter Gleisi Hoffmann

Na abertura da reunião, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman, afirmou que diante da liderança do ex-presidente Lula nas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) está estimulando uma "guerra suja".

"Chegamos fortes até aqui. Por isso temos que ficar atentos, porque o adversário também percebeu", afirmou.

Antes da reunião desta segunda (11) começar, os participantes fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Marcelo Arruda.

Segundo relatos, Lula falou ao telefone no domingo (10) com Pâmela Suellen Silva, viúva de Marcelo. O contato foi intermediado por Gleisi, que esteve no velório.

No começo do encontro desta segunda, foi distribuído aos presidentes dos partidos um documento intitulado "A escalada da violência política contra a oposição no Brasil", que reúne casos desde o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, até o assassinato de Marcelo.

O texto também inclui frases de Bolsonaro, entre elas a declaração de setembro de 2018, em que o então candidato à Presidência afirmou "vamos fuzilar a petralhada".

"Estimulados pelo discurso de ódio de Bolsonaro, apoiadores, milicianos e terroristas agem praticamente impunes no país", diz trecho do documento.

Essa é a segunda reunião do conselho político da pré-campanha. A primeira ocorreu em maio. O encontro foi convocado na semana passada para debater mobilização e organização na reta final da pré-campanha.

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