Siga a folha

Descrição de chapéu Governo Lula

Lula convoca militância a se mobilizar contra 'golpes' como os em Dilma e do 8/1

Presidente diz a movimentos sociais que se eles participarem 'ativamente' serão evitados golpes

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O presidente Lula (PT) convocou sua militância a se mobilizar para evitar que seja dado um "golpe" novamente, em referência ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e à invasão e depredação nas sedes dos três Poderes em 8 de janeiro deste ano.

A declaração ocorreu nesta terça-feira (28) em evento no Palácio do Planalto com a presença do MST (Movimento Sem Terra) e de outros movimentos sociais.

Lula cumprimenta Dilma na posse da presidência do banco dos Brics - 13.abr.23/Ricardo Stuckert

"Se vocês participarem ativamente, nunca mais alguém vai se meter a dar golpe como fizeram com a companheira Dilma e nem como foi feito em 8 de janeiro", disse.

A afirmação foi feita pouco antes de mandar uma indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas sem mencioná-lo nominalmente.

"Veja que, diferente de outros presidentes, eu não estou mandando vocês comprarem armas, porque diziam para comprar para defender a democracia. Eu quero que vocês produzam o máximo que puderem produzir de alimentos da maior qualidade porque a grande arma que precisamos do país é povo de barriga cheia", afirmou.

Esta não é a primeira vez que Lula se refere ao impeachment de Dilma como um "golpe". Isso também ocorreu, entre outras oportunidades, no evento no Palácio do Planalto em comemoração ao Dia da Mulher, em março.

"Processo que começou em 2003, quando ganhou eleições, continuou a companheira Dilma quando ganhou em 2010. Mas é um processo que vocês percebem que sofreu retrocesso muito grande a partir do golpe de 2016 com companheira Dilma e sofreu um golpe ainda maior depois que o coisa foi eleito presidente da República desse país", afirmou, em referência a Bolsonaro.

Dilma teve o mandato cassado em 2016 em processo de impeachment que tramitou na Câmara e no Senado. Ambas as Casas consideraram que a então presidente cometeu crime de responsabilidade pelas chamadas "pedaladas fiscais", com a abertura de crédito orçamentário sem aval do Congresso. A decisão, no processo e no mérito, foi acompanhada sem contestação pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas