Siga a folha

Descrição de chapéu ataque à democracia

PF faz operação contra financiadores de ônibus para ataques do 8/1

Foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (5)

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (5) mandados de busca e apreensão contra suspeitos de financiarem e fomentarem os ataques contra os três Poderes em 8 de janeiro.

Foi a 16ª fase da Operação Lesa Pátria, que mira os financiadores, executores, autoridades omissas e autores intelectuais dos ataques golpistas praticados por bolsonaristas.

Foram cumpridos 53 mandados que miram pessoas que financiaram, principalmente, os ônibus que transportaram os golpistas até Brasília, onde houve a invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Apreensão em janeiro de ônibus de participantes dos atos golpistas, pela Polícia Rodoviária Federal - Divulgação PRF

As medidas autorizadas pelo STF foram cumpridas em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais.

Entre os alvos estão um suplente de deputado estadual chamado Rodrigo Lins, uma socialite paulista chamada Marici Bernardes, além de Rodrigo Borini, filho do ex-prefeito da cidade de Birigui (SP) Wilson Borini.

Segundo a PF, também foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. "Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões", diz a PF.

A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos alvos dos mandados.

Caso confirmadas as suspeitas, os alvos podem ser enquadrados nos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A PF segue quatro frentes de investigação abertas após os atos de 8 de janeiro.

Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que pode alcançar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outra pretende mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação da PF são os vândalos. Os investigadores querem identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios históricos da capital federal.

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas