Siga a folha

Descrição de chapéu Congresso Nacional Folhajus

Pacheco critica proposta de Lira para limitar ação da PF no Congresso

Presidente do Senado afirma que proposta é 'difícil de avançar' porque pode contar com vícios de constitucionalidade

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a proposta que proíbe operações de busca e apreensão no Congresso Nacional é "difícil de avançar" porque pode contar com vícios de constitucionalidade. Ele disse ser contra a proposta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco - Pedro Ladeira/Folhapress

Lira articula projeto que limita a atuação da Polícia Federal dentro da Câmara. O deputado pediu a líderes partidários que consultem as respectivas bancadas sobre a viabilidade de matérias que tratam do que os deputados chamam de "respeito às prerrogativas parlamentares", numa reação a operações da PF em gabinetes na Casa.

Questionado sobre o tema ao final da sessão desta quarta-feira (28), Pacheco afirmou que a intenção não é razoável. "Não é razoável pensarmos a proibição de medidas cautelares contra qualquer tipo de segmento ou qualquer tipo de nível de autoridade pública", afirmou.

De acordo com ele, esse tipo de medida deve ter critério e equilíbrio, inclusive sobre a forma que ela pode ser executada num ambiente como o Parlamento e quem pode decidir sobre isso. Mas, disse, investigadores têm o direito de coletar provas.

"Busca e apreensão é um instituto do processo penal que se aplica a todo cidadão brasileiro investigado por algum tipo de prática ilícita independente da posição que ele ostente", declarou.

Desde o fim do ano passado, há queixas entre parlamentares de que o STF (Supremo Tribunal Federal) estaria ultrapassando limites e desrespeitando a autonomia dos Poderes. As críticas aumentaram após operações da PF mirarem nomes como os deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), em janeiro.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas