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Não gostamos da mudança, diz casal que assina Folha há mais de 30 anos

A atriz e o economista se queixam do novo formato e reclamam que cadernos não podem ser destacados

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São Paulo

Questionado sobre o momento em que passou a assinar a Folha, o economista e servidor público aposentado Martinus Filet, 72, titubeia alguns instantes e diz: "Faz uns 30 anos". Sua mulher, a atriz e jornalista Deivy Rose Alves, 67, complementa, enfática: "Bem mais!".

Deivy Rose Alves e Martinus Filet na sala do apartamento do Brooklin Novo, na zona sul de São Paulo, neste domingo (dia 1º) - Folhapress

Neste domingo (dia 1º), eles, assim como todos os assinantes da versão impressa da Folha, receberam o jornal na versão berliner, formato adotado daqui em diante. Bastante comum em veículos de prestígio na Europa, ele é um pouco menor que o formato anterior (standard) e um pouco maior que o tabloide.

Moradores do bairro do Brooklin Novo, na zona sul de São Paulo, Filet e Alves viram algumas vantagens, mas, de modo geral, reprovaram a alteração.

Deivy Rose Alves

Não curti, eu estava muito acostumada com o outro formato [standard]. Essa minha opinião talvez esteja relacionada com a memória afetiva, eu me lembro da minha infância, quando eu via minha avó lendo o jornal naquela versão tradicional.

A atriz e jornalista Deivy Rose Alves lê a edição da Folha deste domingo (dia 1º) - Folhapress

Pode ser que esse novo formato seja mais prático para a leitura. Imagino também que seja mais legal para os jovens. Os idosos, porém, sentirão saudade da versão anterior.

Começo a leitura por Política, depois Mercado e Cotidiano. E gosto muito da Ilustrada. Aliás, achei muito boa a entrevista com o diretor Walter Salles.

Entre os colunistas, eu e meu marido somos fãs do Ruy Castro, ele é imbatível. Também gostamos muito do Candido Bracher, que escreve uma vez por mês. Poderia ser semanal. Já as colunas do Ricardo Araújo Pereira são um pouco chatinhas de vez em quando.

Martinus Filet

São mais de 30 anos lendo neste formato tradicional [standard], é difícil mudar. Mas o que mais me incomodou é que, como está dividido em apenas dois cadernos, o volume ficou mais pesado, no sentido literal mesmo, não no sentido figurado.

O economista e servidor público aposentado Martinus Filet durante leitura da Folha no novo formato - Folhapress

Para mim, que leio deitado no sofá ou na cama, está mais difícil. Leio o jornal de cabo a rabo, são mais de duas horas de leitura. Depois de um certo tempo, fica complicado manusear [por conta do peso]. São muitas páginas, por isso a edição deveria ser dividida em mais cadernos, que pudessem ser destacados [a edição deste domingo tem 96 páginas: o caderno A com 72, e o B com 24].

Por outro lado, o fato de não soltar tinta é uma vantagem grande. Também achei interessante a nova seção, Agenda [pág. A5].

No mais, o conteúdo me parece igual.

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