Twitter diz que parte dos empregados terá permissão para trabalhar em casa 'para sempre'
Empresa é a primeira de tecnologia a anunciar medida; escritórios devem ficar fechados até setembro
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O Twitter anunciou nesta terça-feira (12) que vai permitir que alguns de seus funcionários trabalhem em casa permanentemente, mesmo depois que as medidas de contenção do coronavírus forem levantadas.
A rede social americana é a primeira grande empresa de tecnologia a tomar medidas drásticas relacionadas ao teletrabalho.
"Se nossos funcionários tiverem um cargo e uma situação que lhes permitam trabalhar em casa e quiserem fazê-lo indefinidamente, permitiremos que isso seja possível", afirmou um porta-voz.
"Caso contrário, nossos escritórios vão recebê-los calorosamente com precauções adicionais quando considerarmos que não será arriscado retornar para lá", acrescentou.
O Twitter especificou que, "com raras exceções", seus escritórios vão permanecer fechados até setembro e que qualquer reabertura será "deliberada, intencional, gradual e caso a caso".
Nenhuma viagem de negócios deve ocorrer antes de setembro e os eventos corporativos programados para 2020 que exigem presença física estão cancelados. A maior parte dos escritórios também deve permanecer fechada até setembro.
De acordo com o site BuzzFeed News, essas diretrizes foram enviadas por email pelo chefe e fundador do Twitter, Jack Dorsey, aos funcionários do grupo.
Em meados de março, a rede social determinou que seus empregos trabalhassem em casa em todo o mundo devido à pandemia.
Jack Dorsey informou anteriormente planos para se mudar para a África por três a seis meses em meados deste ano, administrando a companhia sediada em São Francisco remotamente. Depois, afirmou que estava reconsiderando a ideia por causa da pandemia.
O Twitter não informou o número exato de funcionários que poderá trabalhar de casa.
Outros gigantes da internet tomaram decisões semelhantes para proteger suas equipes, incluindo Google, Apple e Facebook. O Google e Facebook adiaram o retorno aos escritórios até 2021.
com Reuters
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