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Após polêmica, WhatsApp adota nova forma de comunicar mudanças de privacidade

Empresa disponibiliza banner com resumo das alterações na política

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São Paulo

Depois de adiar o prazo para os usuários concordarem com a mudança em sua política de privacidade de 8 de fevereiro para 15 de maio, o WhatsApp decidiu agora mudar a forma como comunica as alterações.

Desde janeiro, quando se desenrolou a confusão em torno da política de privacidade que levou a uma debandada de usuários, o aplicativo passou a veicular explicações simplificadas sobre as mudanças no status, sua versão dos stories do Instagram.

Após polêmica, WhatsApp passou a veicular explicações simplificadas sobre as mudanças no status - Divulgação

A partir do final deste mês, algumas pessoas começarão a ver um pequeno banner no topo da lista de conversas –da primeira vez, a mensagem aparecia ocupando a tela inteira do celular. Ao clicar na mensagem, o usuário verá um resumo mais detalhado do que a empresa considera os principais pontos a serem explicados, além do convite para aceitar ou não as alterações.

A partir do final deste mês, algumas pessoas começarão a ver um pequeno banner no topo da lista de conversas, com um resumo dos principais pontos e o convite para aceitar as alterações - Divulgação

Quem optar pela recusa não perderá por completo o acesso ao aplicativo. De acordo com o WhatsApp, ainda será possível ver notificações de mensagens novas e atender ligações de áudio e vídeo –mas não fazê-las. Já a troca de mensagens de texto e áudios, principal forma de uso do app, não será mais uma opção para aqueles que decidirem não aceitar as mudanças.

O objetivo da nova comunicação é combater a onda de desinformação que se formou após o anúncio de que, com a atualização, os dados dos usuários seriam obrigatoriamente compartilhados com o Facebook.

O WhatsApp garante que a nova política de privacidade não aumenta a quantidade de informações já compartilhadas com a empresa de Mark Zuckerberg, que é dona do app de mensagens, nem altera a privacidade das conversas pessoais.

A mudança afeta apenas as conversas com empresas adeptas do WhatsApp Business API. Na versão do Business voltada a empresas de grande porte, é necessário contratar uma empresa para intermediar a comunicação com os clientes.

A vantagem é a possibilidade de ter várias pessoas atendendo clientes de um mesmo número, sem precisar ter o aparelho em mãos para se conectar ao WhatsApp Web. A desvantagem é o fato de ter que pagar pelo serviço, não só ao WhatsApp, mas também a um dos provedores do WhatsApp Business API –cuja lista passa, a partir de maio, a contar também com o Facebook.

É aí que mora o imbróglio da atualização das políticas de privacidade. Para lançar o Facebook como um dos provedores do Business API, o WhatsApp precisa que os usuários concordem em compartilhar dados com ele. Mas isso não significa dar o aval para que Zuckerberg e seus funcionários possam ler as discussões no grupo da família, que seguem protegidas pela criptografia padrão de ponta a ponta.

Trata-se de uma permissão para que as empresas possam se comunicar com seus clientes, caso decidam contratar o Facebook como seu provedor de WhatsApp Business API.

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