Siga a folha

Descrição de chapéu internet tecnologia

Google admite rastreio secreto de milhões de usuários e chega a acordo em processo bilionário nos EUA

Companhia aceita acordo, mas termos só devem ser divulgados em fevereiro de 2024

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Jonathan Stempel
Nova York | Reuters

O Google concordou em resolver uma ação judicial alegando que a empresa rastreava secretamente o uso da internet de milhões de pessoas que pensavam estar navegando de forma privada.

A juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos em Oakland, suspendeu nesta quinta-feira (28) um julgamento agendado para 5 de fevereiro de 2024 de uma ação coletiva, depois que advogados do Google e dos consumidores disseram ter chegado a um acordo preliminar.

Google admite que rastreava secretamente milhões de usuários em processo nos EUA - Justin Sullivan/Getty Images via AFP

O processo buscava pelo menos US$ 5 bilhões (R$ 24,26 bilhões), mas os termos do acordo fechado não foram divulgados. Os advogados disseram que concordaram com uma proposta vinculante por meio de mediação e esperam apresentar um acordo formal para aprovação judicial até 24 de fevereiro de 2024.

Nem o Google nem os advogados dos consumidores autores da ação responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Os autores alegaram que as análises, cookies e aplicativos do Google permitiam que a companhia rastreasse sua atividade, mesmo quando configuravam o navegador Chrome do Google para o modo "anônimo" e outros navegadores para o modo de navegação "privada".

Eles afirmaram que isso transformou o Google em uma "coletânea incontrolável de informações", permitindo à empresa conhecer seus amigos, hobbies, comidas favoritas, hábitos de compras e "coisas potencialmente embaraçosas" que procuram online.

Na semana passada, o Google perdeu outra disputa judicial e concordou em pagar US$ 700 milhões, além de permitir uma maior concorrência em sua loja de aplicativos PlayStore. O anúncio do acordo foi feito por um tribunal federal de San Francisco, nos EUA, nesta segunda-feira (18) como parte do julgamento antitruste com estados dos EUA e consumidores.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas