Argentina recua e volta a barrar a entrada de brasileiros até 8 de janeiro
Moradores de outros países vizinhos também estão vetados por causa de mutação do coronavírus e aumento de casos
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O governo argentino anunciou mudanças nos procedimentos para a entrada de visitantes estrangeiros e de argentinos que tenham viajado ao exterior. A partir desta sexta (25), os cidadãos de nações limítrofes —incluindo brasileiros— não podem mais ingressar no país.
A mudança foi motivada pela identificação de mutações do vírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, e pelo aumento no número de casos da doença.
A Argentina havia voltado a permitir a entrada de estrangeiros de países vizinhos (Brasil, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai) no final de outubro, como um teste para receber turistas internacionais novamente. Os visitantes só poderiam circular pela região de Buenos Aires. A partir desta sexta, o teste está suspenso.
Outra mudança é que agora todos os argentinos que regressarem ao país precisam apresentar um teste negativo para Covid do tipo RT-PCR, feito com até 72 horas de antecedência, além de cumprir uma quarentena de sete dias. Antes, cidadãos argentinos poderiam optar apenas pela quarentena em vez de apresentar o exame, que já era exigido de estrangeiros.
As novas regras valem pelo menos até o dia 8 de janeiro, quando serão revistas.
Uma das companhias com voos do Brasil para a Argentina, a Latam informou que os passageiros "devem consultar antes de seu voo as constantes atualizações das exigências do país de destino da sua viagem, observando as regras e restrições para o seu embarque", e que mantém seu site atualizado com essas informações, para consulta.
Os passageiros da companhia afetados pela medida do governo argentino podem optar por remarcar a data do voo, sem multa ou diferença tarifária, pedir um reembolso integral da passagem ou mudar a origem ou destino do seu bilhete —nesse caso, podem ser preciso arcar com a diferença de tarifa.
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