Descrição de chapéu Saiu no NP jornalismo

Cheiro de pepino excita mulheres, mostrou pesquisa há 20 anos

Outro aroma 'afrodisíaco', apontado pelo estudo americano, foi o de talco de bebê

São Paulo

 Quem apostava em entregar rosas para tentar aumentar a excitação sexual da amada, em uma noite romântica, deve ter tomado susto ao ler o jornal Notícias Populares de 12 de março de 1998.  

Uma das reportagens, com título “Cheiro de pepino deixa as mulheres loucas de tesão”, informava a conclusão de uma pesquisa norte-americana sobre aromas que provocavam excitação. 

De acordo com o estudo, o aroma do pepino combinado com o de uma bala de alcaçuz tinha o poder de aumentar o desejo sexual feminino. Outro cheiro “afrodisíaco” apontado foi o de talco de bebê.  

O trabalho dos pesquisadores havia sido apresentado no Encontro Nacional da Sociedade Americana de Estudos Psicossomáticos. 

“A pesquisa gringa foi feita do seguinte jeito: as mulheres cheiravam as coisas e depois os cientistas mediam a quantidade de sangue que ia para a vagina. Quanto mais excitada fica a mulher, maior é o fluxo sanguíneo nos genitais”, afirmou o trecho da reportagem. 

Os aromas trariam antigas lembranças que relaxam e tornariam as pessoas mais receptivas ao sexo. 

Diferentemente do aroma pepino, os aromas de carne do churrasco e os de cereja provocaram perda do entusiasmo para o sexo. Outro cheiro apontado como desestimulante, para a preocupação dos fabricantes de perfumes, foi o de colônia masculina.  

Três dias depois da publicação do estudo pelo NP, a Folha publicou uma entrevista com o responsável pela pesquisa, o psiquiatra e neurologista Alan Hirsch, da Smell and Taste Treatment and Research Foundation (fundação para tratamento e pesquisa sobre cheiros e sabores), de Chicago, em Illinois (EUA). 

“Se o objetivo do homem é estimular o desejo sexual da mulher, é melhor que use um aroma licoroso ou de pepino, do que colônia. Mas é claro que não é só isso que vai determinar seu sucesso com a mulher. Há muito mais do que excitação em uma relação amorosa”, afirmou Hirsch.   

Pepinos são vendidos em feira em São Paulo
Pepinos são vendidos em feira, no Pacaembu, em São Paulo - Danilo Verpa - 6.dez.2011/Folhapress
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