O senador Nilo Peçanha, que concorreu como candidato a presidente da República em 1º de março, declarou na sessão do Senado que os parlamentares do seu grupo, o da dissidência, decidiram deixar de tomar parte na apuração do resultado daquela eleição.
Ele justificou que o grupo não confia no veredicto que será dado pela maioria do Congresso por ela ser parcial e apaixonada e fez apelo para o juízo da nação sobre o caso.
Nilo abandonou o recinto seguido por todos os senadores da dissidência, em meio a uma tempestade de aplausos.
A situação sobre a sucessão presidencial é considerada gravíssima.
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