Causou estranheza o decreto do presidente da República, Arthur Bernardes, baixado na terça-feira (24), que prorroga o estado de sítio no Distrito Federal (a cidade do Rio de Janeiro) e no estado do Rio até 31 de dezembro de 1923.
Embora a determinação da medida já fosse esperada nas rodas políticas, não se contava, entretanto, com o conteúdo do decreto. É baseada em hipóteses a parte do documento na qual o governo tenta explicar as suas considerações que o levaram a essa extrema decisão.
O fato provocou a opinião generalizada de impopularidade do atual governo de Arthur Bernardes (que já tinha sido eleito sem o apoio do Rio de Janeiro).
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