Os uruguaios viveram um dia como se fosse feriado em Montevidéu depois do golpe de Estado ter sido aplicado no país. Na quarta-feira (27), o presidente Juan María Bordaberry, com apoio dos militares, havia dissolvido o Congresso.
Em resposta ao golpe, uma greve geral foi adotada e parou praticamente Montevidéu inteira. Fora a paralisação, não foi registrada nenhuma manifestação de protesto de vulto nem incidentes sérios.
A população não festejou o fechamento do Parlamento, mas também não esboçou reação nas ruas. Bordaberry vendia a noção de que a situação da economia do país estava ruim porque o Congresso não o deixava trabalhar.
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