Baú do Cinema

A memória dos filmes e onde encontrá-los

Baú do Cinema - Hanuska Bertoia
Hanuska Bertoia

No Dia do Cinema Brasileiro, saiba onde ver filmes nacionais de graça

Data marca a captura das primeiras imagens em movimento no Brasil, em 1898, na Baía de Guanabara, no Rio

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Em 19 de junho de 1898, o ítalo-brasileiro Afonso Secreto filmou a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Ele estava no navio Brésil, que vinha de Bordeaux, na França. Secreto regressava da Europa, onde tinha feito um curso de operação de cinematógrafo, e estava com o equipamento a bordo.

​As imagens em movimento que capturou são consideradas as primeiras da cinematografia nacional. Por este motivo, a data se tornou o Dia do Cinema Brasileiro. Mas há quem considere o dia 5 de novembro como a marca para celebrar a produção nacional. Foi neste dia, em 1896, que ocorreu a primeira projeção de filmes no Brasil, também no Rio.

A seguir, confira alguns serviços de streaming para celebrar o cinema brasileiro sem pagar nada.

Cena do filme "O Jeca Tatu"
Mazzaropi em cena do clássico 'O Jeca Tatu' (1959) - Divulgação

NETMOVIES
https://www.netmovies.com.br/
O principal destaque do serviço de streaming é o catálogo de filmes de Mazzaropi. São 12 títulos, entre eles 'Jeca Tatu’ (1959), ‘O Vendedor de Linguiça’ (1962) e ‘Chofer de Praça (1958). Há ainda o clássico ‘Inocência’ (1983), da Walter Lima Jr., e ‘O Quatrilho’ (1995), de Fábio Barreto, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1996. Para utilizar o serviço, é preciso fazer uma inscrição, e há propaganda no meio dos filmes.

Cena de "O Bandido da Luz Vermelha"
O ator Paulo Villaça em 'O Bandido da Luz Vermelha' (1968) - Reprodução

ITAÚ CULTURAL PLAY
https://www.itauculturalplay.com.br/
Com um catálogo que passeia entre o novo e os clássicos brasileiros, o streaming do Itaú Cultural abriga também obras exibidas em festivais. Um deles é o É Tudo Verdade, que tem curtas premiados entre 2011 e 2020 no catálogo. Entre os clássicos, há filmes de Glauber Rocha, ‘Eles Não Usam Black Tie’ (1981), de Leon Hirszman, e ‘O Bandido da Luz Vermelha’ (1968), de Rogério Sganzerla. O Itaú ainda tem uma parceria com a Cinemateca Brasileira, em que exibe filmes coloridos da fase silenciosa do cinema brasileiro.

No papel de Vitor, ator Paulo Vespúcio está sem camisa e segura um revólver calibre 38 pelo cano. Na pele da cabeleireira Dalva, a atriz Leona Cavalli, de vestido vermelho e mãos juntas, olha para o rosto de Vespúcio. Ambos estão sentados em volta de uma mesa
Leona Cavalli e Paulo Vespúcio em 'Um Céu de Estrela' (1996), de Tata Amaral - Divulgação

SPCINE PLAY
https://www.spcineplay.com.br/
Um dos destaques na plataforma da agência de fomento ao cinema da Prefeitura de São Paulo são os filmes dirigidos por mulheres. Há obras de Ana Carolina (‘Das Tripas Coração’, 1982), Lucia Murat (‘Brava Gente Brasileira’, 2000), Tata Amaral (‘Um Céu de Estrelas’, 1996) e Helena Ignez (‘Luz nas Trevas, a Volta do Bandido da Luz Vermelha’, 2010). Também estão disponíveis filmes de Rogério Sganzerla, Zé do Caixão e Hector Babenco.

O ator Othon Bastos em cena do filme 'São Bernardo' (1971), de Leon Hirszman - Divulgação

#CULTURAEMCASA
https://culturaemcasa.com.br/hotpage/200-anos-em-200-filmes/
Até o dia 29, a plataforma do governo do estado de SP exibe online, diariamente, dois filmes brasileiros, às 19h e às 21h. Hoje, por exemplo, estão programados ‘São Bernardo’ (1971), de Leon Hirszman, e ‘Iracema, uma Transa Amazônica’ (1975), de Jorge Bodansky. Para os próximos dias ainda estão previstos ‘O País dos Tenentes’ (1987), de João Batista de Andrade, ‘Vida de Menina’ (2003), de Helena Solberg, e ‘A Hora da Estrela’ (1985), de Suzana Amaral.

Oscarito em cena do filme 'Nem Sansão Nem Dalila', de 1954

BANCO DE CONTEÚDOS CULTURAIS DA CINEMATECA BRASILEIRA
http://www.bcc.org.br/
Este é o site da Cinemateca Brasileira em que o acervo digitalizado é disponibilizado para o público. Há fotos, cartazes, documentos e muitos filmes, principalmente dos estúdios Vera Cruz e Atlântida. Entre os títulos disponíveis estão ‘Caiçara' (1950), ‘Carnaval Atlântida’ (1952), 'O Cangaceiro’ (1953) e ‘Nem Sansão Nem Dalila’ (1954). Os vídeos têm uma marca d´água, para proteger os direitos autorais das obras.

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