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Bobi, 30, quebra recorde e leva título de cachorro mais velho de todos os tempos

Da raça rafeiro do Alentejo, o pet vive em Portugal

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Spike, 23, celebrado em janeiro como o cachorro mais velho do mundo, já perdeu o título. O Guinness World Records afirma ter recebido, dias depois do anúncio, evidências de que outro peludo é ainda mais velho.

Bobi, um rafeiro do Alentejo nascido em 11 de maio de 1992, não é apenas o cão mais idoso vivo; é o mais velho entre todos os registros do livro dos recordes.

bom pra cachorro - Bobi, o cachorro mais velho do mundo
Bobi, o cachorro mais velho do mundo - Guinness World Records

O peludo, de 30 anos, vive com a família em uma área rural de Leiria, Portugal. A expectativa de vida da raça, de guarda de rebanho, fica entre 12 e 14 anos.

Segundo o Guinness, a data de nascimento de Bobi foi confirmada pelo serviço médico veterinário do município e também verificada pelo banco de dados do Siac (Sistema de Informação de Animais de Companhia) de Portugal.

Antes, o título de cachorro mais velho de todos os tempos era do pastor australiano Bluey, que morreu em 14 de novembro de 1939, aos 29 anos e 5 meses.

UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

Do nascimento ao recorde, a história de Bobi mostra superação.

Segundo o Guinness, ele era um dos quatro filhotes machos da ninhada, que nasceram no anexo da casa onde a família guardava madeira.

Leonel Costa, que na época tinha 8 anos, disse à publicação que o pai era caçador e que a família sempre teve muitos cães. E, como já eram muitos animais, os pais decidiram que não poderiam ficar com os filhotes.

"Infelizmente, naquela época era considerado normal pelos mais velhos que não podiam ter mais animais em casa […] enterrar os animais em um buraco para que não sobrevivessem", disse Costa, segundo a publicação.

Bobi, porém, ficou escondido entre madeiras e acabou deixado para trás. Costa diz que ele e os irmãos perceberam quando viram a mãe de Bobi voltar com frequência ao galpão. E decidiram manter segredo.

"Sabíamos que quando o cachorro abrisse os olhos, meus pais não iriam mais enterrá-lo", afirmou. "Era de conhecimento popular que esse ato não poderia ou deveria praticado."

E foi o que aconteceu. Quando os pais de Costa descobriram, o cachorrinho já estava de olhos abertos e era parte da família.

Costa descreve Bobi como muito sociável e diz acreditar entre os fatores para a longevidade é viver em um ambiente tranquilo. Diz que ele nunca foi acorrentado ou preso a uma coleira e sempre gostou de passear pelas fazendas.

Agora, com a idade avançada, caminhar se tornou mais difícil e a visão já não é tão boa. Então, ele passa mais tempo no quintal de casa com seus quatro amigos gatos. Nos dias frios, gosta de relaxar perto da lareira.

Segundo Costa afirmou ao Guinness, Gira, a mãe de Bobi, viveu até os 18 anos; e Chicote, outro cão da família, até os 22.


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