O presidente Lula (PT) afirmou nesta quarta-feira (28) que a campanha de 2022 foi a mais complicada que ele já disputou por ter tido a "mentira" como adversária.
A declaração foi dada pelo petista durante o lançamento do livro de Sidônio Palmeira, seu marqueteiro na última disputa presidencial, no Museu Nacional, em Brasília, na noite desta quarta.
O livro do publicitário retrata a campanha contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e reuniu uma série de ministros, além da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Lula fez um discurso em que exaltou seu governo. Afirmou que a última campanha foi a "mais importante" e "complicada" de sua trajetória.
"E [foi] a campanha mais difícil, porque entre os inimigos que você enfrentava, um era a mentira, com que nós não estávamos habituados", em referência a Bolsonaro.
Lula também relembrou o período de transição de governo, coordenada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), também presente no lançamento.
"É importante vocês perceberem que no final da transição, nós fizemos mais críticas ao Fernando Henrique Cardoso em 2003 do que fizemos ao Bolsonaro agora em 2023. Porque possivelmente tenha sido o Alckmin não era tão radical quanto o Palocci foi, na apresentação do relatório, que nós chamamos fizemos a crítica da herança maldita. Isso deixou o Fernando Henrique Cardoso bem chateado, e outros governos do PSDB", disse Lula.
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