Brasília Hoje

Bastidores, vídeos e análises de economia e política. De segunda a sexta-feira.

Brasília Hoje -
Descrição de chapéu Reforma tributária

Reforma tributária no Senado pode ficar para dezembro, diz relator ao lado de Haddad

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já havia anunciado que apreciação ficaria para depois das eleições

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Brasília

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou que a análise sobre o tema pela Casa pode ficar para dezembro deste ano. A declaração foi dada nesta quarta-feira (14) ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"O presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco (PSD-MG) já anunciou que a deliberação, portanto, por parte do Senado acontecerá após as eleições e isso nós estimamos que aconteça no mês de novembro, mais tardar nos primeiros dias de dezembro, para que haja tempo de as matérias possam ir para a Câmara e também ser votadas na Câmara", disse o relator.

São 54 senadores disputando a reeleição este ano. No entanto, o número de parlamentares envolvidos é ainda maior, tendo em vista que parte se ausenta para apoiar aliados em candidaturas municipais pelo país.

Questionado sobre pendências a serem acertadas, o relator disse que essa é uma hipótese, mas que o objetivo é cumprir a meta de apreciar ainda este ano.

"A meta é tentarmos aprovar este ano no Senado com prazo suficiente para que possa voltar para a Câmara e que a Câmara possa deliberar", disse.

Em relação a mudanças no texto, o relator disse que travou diálogos com o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de Pacheco e Haddad, e com Haddad, e acredita que em breve a questão deve estar resolvida. A partir daí, deve-se começar a apresentação do plano de trabalho e a tramitação da reforma na comissão.

ACOMPANHE TUDO QUE ACONTECE EM BRASÍLIA NESTA QUARTA (14)

Sobre a trava na alíquota de referência dos tributos, para que não ultrapasse o patamar de 26,5%, o relator disse que a metodologia em relação a ela já foi aprovada pelo Congresso e que a reforma vai seguir o que prevê a emenda constitucional.

O ministro da Fazenda comentou que irá encaminhar a ponderação feita pelo senador em relação ao pedido de urgência, considerando que o período de eleições municipais torna mais difícil para que a Casa aprecie todas as demandas e eventuais emendas.

"A ideia não é comprometer o calendário, mas é dar um fôlego para o Senado poder, como teve a Câmara, ter um espaço para um debate franco e tranquilo com a sociedade", disse Haddad. "Ele [Eduardo Braga] formalizará uma requisição, mas já antecipou, sobre a análise do impacto das decisões da Câmara sobre a alíquota, que é um compromisso que nós assumimos desde o ano passado. Dar a público todo o impacto por decisão, discriminando para que os senadores tenham plena consciência do que nós estamos decidindo".

O relator Eduardo Braga no plenário do Senado Federal durante votação da Reforma Tributária. - Pedro Ladeira - 8.nov.2023/Folhapress

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.