Neste sábado (11) passa a valer a quarentena de 5 dias para viajantes não vacinados que ingressem no Brasil. Contrário ao passaporte de vacina e à obrigatoriedade de uso de máscaras, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou à imprensa nesta quarta-feira (8) que a vacinação "tem dado certo porque respeitamos as liberdades individuais". Ele citou o presidente Jair Bolsonaro (PL), e disse que "às vezes é melhor perder a vida do que perder a liberdade".
Desde então, as redes sociais ganharam críticas à declaração, com muitos usuários relembrando os mais de 615 mil mortos por Covid-19 no Brasil.
Apesar das controvérsias, o posicionamento de Queiroga não é novidade. Ainda que a vacinação massiva seja importante para conter a disseminação do coronavírus, em outras ocasiões Queiroga já havia criticado medidas obrigatórias, inclusive defendendo portaria que proibia a demissão de funcionários que não quisessem se vacinar.
Liberdade para quem? Questionamentos sobre o conceito de liberdade e a quem ele se aplica também ganharam vez.
Charge ironizou a fala.
Uma famosa frase do personagem Chaves também foi recuperada.
A simpatia do presidente Bolsonaro em relação a figuras como Ustra, torturador durante a ditadura militar no Brasil foi alvo de críticas.
Bolsonaristas consideram que não há liberdade no Brasil. O culpado? O STF (Supremo Tribunal Federal).
Menções a clássicos do cinema serviram para ilustrar a preocupação dos internautas.
Viva a democracia? Simpatizantes ao posicionamento de Queiroga e Bolsonaro sustentam críticas a passaporte vacinal e quarentena obrigatória.
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