Bruno Aiub, 31, o Monark, que foi desligado do podcast Flow após defender o direito de haver um partido nazista no Brasil, acusa o YouTube de proibi-lo de criar um novo canal e alega perseguição política.
Nesta sexta-feira (18), o podcaster escreveu no Twitter que a "liberdade de expressão morreu", junto a uma captura de tela que mostra mensagem do YouTube sobre ser "muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade —dentro e fora da plataforma".
A mensagem do print, no entanto, diz respeito a um processo padrão da rede social que suspende a monetização de seu canal. Ele tem 24h para apelar e, caso perca, será proibido de monetizar seu conteúdo por tempo indeterminado, mas ainda poderá criar canais. O YouTube ainda não se pronunciou sobre o caso.
Nas redes sociais, internautas lembram postagem de 2019 em que o podcaster afirmava ser capitalista. Um usuário que questionou se ele era detentor dos meios de produção. A resposta foi categórica: "Eu produzo vídeos, então sim".
Outros questionam seu arrependimento sobre o caso e fazem piada com relação à sua ideia de liberdade de expressão e capitalismo. "Bem-vindo à autorregulamentação do mercado, eu serei seu guia", disse um.
Alguns perfis ainda refletem sobre a repercussão do caso e dizem que tem sido instrutivo. Outros apontam que Monark ‘’não aprendeu nada". Posicionamentos divergem: há quem comemore seu ‘’cancelamento’’, e há quem alerte para os perigos à saúde mental de Bruno Aiub.
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